Suspeito do golpe da tetra chave é preso pela PM na Operação Natalina

Homem resistiu à prisão em sua casa no Bom Pastor e precisou ser algemado


Por Sandra Zanella

22/12/2017 às 16h00

O homem de 33 anos suspeito de aplicar golpes como o da tetra chave em apartamentos, principalmente na Zona Sul de Juiz de Fora, foi preso pela Polícia Militar, na tarde de quinta-feira (21), em sua casa no Bairro Bom Pastor, na mesma região. Contra ele já havia mandado de prisão expedido pela 1ª Vara Criminal no dia 27 de outubro. Segundo informações da PM, o suspeito resistiu à prisão e precisou ser algemado para ser levado à 1ª Delegacia Regional, em Santa Terezinha. A equipe policial foi recebida no imóvel pelo pai do envolvido.

De acordo com a PM, o homem possui 33 Registros de Eventos de Defesa Social (Reds), a maioria pelos crimes de furto, estelionato e extorsão. Os policiais militares que prenderam o suspeito estavam de serviço na Operação Natalina, realizando patrulhamento pelo Alto dos Passos, quando receberam informações de populares que o suposto autor do “golpe da fechadura” estaria com mandado de prisão em aberto e continuaria atuante nos delitos. Também havia denúncia de que o homem estaria transitando, em atitude suspeita, pela área comercial do Alto dos Passos. Depois de confirmar a existência do mandado, a PM seguiu até o endereço do envolvido.

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Matéria publicada pela Tribuna no início de outubro mostrou que o homem era apontado em 12 inquéritos de estelionato e furto abertos pela 1ª Delegacia de Polícia Civil em apenas 30 dias. Os crimes aconteceram nos bairros Alto dos Passos, Bom Pastor, Boa Vista e São Mateus. As primeiras ocorrências do tipo surgiram em 2014, resultando em quase 20 procedimentos instaurados, segundo informações do delegado Luciano Vidal. O suspeito chegou a ser preso em flagrante pela Polícia Militar em setembro, mas acabou liberado pela Justiça dois dias depois. Em 2015, teria atuado na região do Cascatinha e ficou quatro dias detido.

Segundo as investigações, o homem agia sempre da mesma forma. Após ter acesso a dados de um morador por meio de correspondências do prédio, ele batia na casa de um vizinho e se passava por parente daquele morador. Em seguida, fingia precisar de uma quantia emprestada – em torno de R$ 50 – para contratar um chaveiro, devido a suposto problema na fechadura, ou para comprar um botijão de gás. Ele garantia que devolveria o dinheiro, mas depois desaparecia. A dica da polícia é não abrir o portão eletrônico para pessoas desconhecidas, mesmo que aleguem ser parentes de vizinhos.

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