Juiz-forana tem dados utilizados em perfil fake


Por Tribuna

20/07/2015 às 11h12- Atualizada 20/07/2015 às 22h55

A cabeleireira juiz-forana Adriana de Castro Álamo teve fotos e dados de seu perfil no Facebook utilizados para a criação de um perfil falso na rede.  O perfil ‘fake’ (ilegítimo) anunciava cursos de cabeleireiro usando fotos e o nome da juiz-forana, que descobriu o golpe na noite do último sábado (18). “Fiquei sabendo porque uma pessoa me achou no Facebook e me disse o que estava acontecendo. Ela queria fazer o curso de cabeleireiro anunciado na página e não obteve respostas coerentes da pessoa que se passava por mim, usando minha foto e quase o mesmo nome, ‘Adriana Azevedo Álama’  “, afirmou a vítima, que registrou um boletim de ocorrência na delegacia de Juiz de Fora sobre o caso.

Veja algumas fotos  da página falsa com os dados de Adriana, feitas pela própria vítima:

PUBLICIDADE

Segundo Adriana, a maior preocupação foi com a possibilidade de prejudicar seu trabalho ou poder ser associada a um possível golpe dado em quem se matricula no tal curso. ” Nenhum post foi ofensivo. Mas fiquei preocupada, principalmente porque envolve dinheiro, com medo de ser associada a um estelionatário”, diz ela, que ficou impressionada com a ousadia de quem criou o fake. “Trabalho muito, estudo demais e me qualifico o máximo que posso para ter um êxito profissional. Aí alguém, do nada, aproveita do seu esforço para levar vantagens em cima da sua imagem?”, desabafa a cabeleireira.

Segundo Adriana, o autor da cópia ainda não foi identificado, mas o curso estava registrado como sendo de São José Preto (SP), e o perfil, de Jales, também em SP. O ‘fake’ já foi retirado do ar, algo que aconteceu assim que ela e o marido começaram a compartilhar a situação e pedir que outras pessoas fizessem o mesmo. ” Foi muito rápido, coisa de meia hora, o Facebook excluiu a página. Agora estou aguardando orientações do advogado, que deve tomar providências a partir de fotos e filmagens que fiz”, diz Adriana.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.