Remédios básicos em falta no PAI


Por Kelly Diniz

20/05/2015 às 16h35- Atualizada 20/05/2015 às 20h03

Atualizada às 20h03
Assessoria Câmara Municipal

Medicamentos estão em falta no Pronto Atendimento Infantil (PAI) de Juiz de Fora. Alguns, como a Ampicilina e a Benzetacil, não são fornecidos há mais de seis meses. Outro medicamento básico não encontrado há três meses na unidade é a Amoxicilina. Até mesmo insumos indispensáveis, como agulhas, estão em desabastecimento. A situação foi constatada em vistoria realizada pela Comissão de Saúde da Câmara Municipal, na manhã desta quarta-feira (20). A unidade pediátrica de emergência realiza cerca de três mil atendimentos por mês a usuários de 0 a 12 anos incompletos.

PUBLICIDADE

A assessoria da Secretaria de Saúde admitiu a falta de Ampicilina e Benzetacil no estoque. Segundo a pasta, foi feita compra emergencial de Ampicilina, já que duas licitações realizadas anteriormente fracassaram. O fornecimento de Benzetacil está suspenso em todo o país devido à escassez de matéria-prima. No entanto, outras medicações são utilizadas em substituição. Já a Amoxicilina é apresentada em diferentes tipos, podendo o médico prescrever outras formas quando na escassez de algum tipo, não comprometendo o tratamento. Quanto às agulhas, não há falta no Município. Neste caso, a secretaria irá avaliar em que ponto do processo houve a falha que acarretou na baixa do estoque.

 

Raio X

Além da falta de medicamentos, os vereadores José Fiorilo (PDT), Antônio Aguiar (PMDB) e Wanderson Castelar (PT), que compõem a comissão, identificaram uma lacuna no funcionamento do setor de Raios X do PAI, que funciona de segunda-feira a sábado, das 16h às 22h. Os vereadores decidiram solicitar formalmente à Secretaria de Saúde o funcionamento 24 horas desse serviço.

O secretário de Saúde aguarda a proposta  para avaliar a situação e ver se há possibilidade de alteração do horário.

O conteúdo continua após o anúncio

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.