PJF apresenta plano de contingência para período chuvoso


Por Tribuna

19/11/2014 às 11h46- Atualizada 19/11/2014 às 18h13

Olavo Prazeres/19-11-14
As diretrizes foram elaboradas em conjunto por todas as secretarias da Prefeitura

O prefeito Bruno Siqueira (PMDB) e o subsecretário de Defesa Civil, Márcio Deotti, apresentaram, na manhã desta quarta-feira (19), o Plano de Contingência do Município durante audiência pública que aconteceu na Escola de Governo, no Bairro Ladeira. O programa de atuação para o período das fortes chuvas prevê ações a serem tomadas em casos de desastres, como desabamentos, enchentes, desmoronamentos e incêndios. As diretrizes foram elaboradas em conjunto por todas as secretarias da Prefeitura.

Segundo o subsecretário, o plano traz a sequência de acionamentos em caso de ocorrências. “Temos pronta toda logística de preparação de respostas, com contatos de todos os agentes envolvidos e os responsáveis a serem acionados diretamente em cada órgão. Seguirá uma sequência de acordo com a gravidade da ocorrência, com acionamento gradual dos atores, dependendo do grau do evento”, explicou.

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O prefeito Bruno Siqueira destacou que, além das ações de monitoramento, preparação, alerta e resposta, incluindo ações de socorro, a prevenção começou a ser realizada em 2013 com obras de contenção de encostas, limpezas de bocas-de-lobo, desobstrução de pontes. “Realizamos também trabalho de batimetria no Rio Paraibuna para dragagem dos pontos críticos visando a amenizar as inundações. Preparamos tudo e vamos intensificar as ações ainda mais nos próximos dias para que não tenhamos surpresas nesse período de chuvas. Podem ocorrer precipitações mais intensas, levando a deslizamentos e alagamentos, mas já estamos organizados para momentos mais complexos”, enfatizou o prefeito.

O vice-prefeito Sérgio Rodrigues, também presente no evento, ressaltou a importância da inclusão da comunidade no plano. “Hoje os líderes comunitários têm acesso direto à Defesa Civil e isso contribui para evitar as tragédias, pois repassam diretamente a situação ao setor.”

Segundo Deotti, a intenção é ter pelo menos dois agentes voluntários em cada bairro da cidade. Hoje são cerca de 200 voluntários em 80 bairros, mas a meta é chegar a até 600 auxiliares, que vão atuar com planejamento, prevenção e mapeamento de risco.

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