PJF quer ampliar número de famílias acolhedoras


Por Bárbara Riolino

19/06/2015 às 13h03- Atualizada 19/06/2015 às 23h18

Olavo Prazeres
(Foto: Olavo Prazeres/19-06-15)

 

Atualizada às 21h15

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Com a meta de chegar a 15 famílias habilitadas até o final deste ano, a Prefeitura de Juiz de Fora lançou nesta sexta-feira (19) o serviço de “Família acolhedora”, que consiste em aumentar a publicidade sobre a iniciativa, despertando interesse de pessoas em acolher em suas casas, de forma provisória, crianças e adolescentes afastados do convívio da família biológica por meio de medida protetiva motivada por abandono ou negligência. Durante o processo de acolhimento, ambas as famílias – acolhedora e biológica – são assistidas por uma equipe formada por psicólogo e assistente social, que trabalham para preservar os vínculos afetivos e preparando-as para o momento de chegada e de partida da criança.

Conforme o titular da Secretaria de Desenvolvimento Social, Flávio Cheker, não se trata de um processo de adoção, mas um acolhimento por tempo determinado, que pode variar de seis meses a um ano, dependendo da avaliação da Vara da Infância e da Juventude. “Esta iniciativa traz benefício para crianças e adolescentes, pois assegura a possibilidade de terem todo afeto e relações que uma família estruturada pode proporcionar. Por outro lado, queremos sensibilizar a sociedade para que ela possa contribuir para um problema que é nosso. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) já citou que a responsabilidade sobre a criança e o adolescente é da família, do Estado e da sociedade.”

Segundo Cheker, desde o começo do ano, quando a campanha sobre o serviço foi implementada, mais de cem famílias buscaram informações. “Queremos ampliar este número para que, no futuro, Juiz de Fora não tenha mais crianças em casas de acolhimento.” Os interessados devem ter mais de 25 anos, morar em Juiz de Fora há pelo menos dois anos, não ter antecedentes criminais e não estar inscrito no cadastro de adoção.

Para o prefeito Bruno Siqueira (PMDB), a intenção é fazer com que as famílias acolhedoras possam dar condições adequadas para o convívio social e familiar, baseado nos valores. “Estamos iniciando com poucas famílias, mas nossa expectativa é que, em médio e longo prazo, muitas outras possam estar acolhendo e promovendo este convívio familiar, expandindo o projeto, ajudando o Judiciário e quem necessita de um local adequado e diferenciado.” A Prefeitura disponibiliza uma ajuda de custo de R$ 250 mensais por acolhido para as famílias integrantes do serviço, que contempla crianças e adolescentes até 15 anos.

 

 

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