Dona de casa é presa com animais da fauna silvestre


Por Tribuna

19/02/2015 às 19h43

Maritaca (à esquerda) e Canário-da-terra (à direita) foram encontrados em casa no Nossa Senhora Aparecida (Foto: Divulgação/4º Pelotão de Meio Ambiente da PM)
Maritaca (à esquerda) e Canário-da-terra (à direita) foram encontrados em casa no Nossa Senhora Aparecida (Foto: Divulgação/4º Pelotão de Meio Ambiente da PM)

Uma dona de casa de 58 anos foi presa após a Polícia Militar encontrar dois pássaros da fauna silvestre na casa dela, no Bairro Nossa Senhora Aparecida, Zona Leste de Juiz de Fora. Uma denúncia anônima feita ao órgão informou que a suspeita comercializava maritacas. Quando os policiais do 4º Pelotão de Meio Ambiente chegaram ao local, encontraram uma maritaca e um canário-da-terra presos em gaiolas, sem autorização ou licença do órgão ambiental. A dona de casa foi encaminhada para a delegacia, onde prestaria depoimento e seria liberada, mediante assinatura de termo circunstanciado de ocorrência (TCO). Os animais seriam levados para o centro de triagem do Instituto Estadual de Florestas (IEF). A PM lembra que as maritacas são animais da fauna silvestre, portanto, só é permitida sua criação mediante autorização ou se a compra for feita em criadouro autorizado. Ainda segundo a PM, Juiz de Fora não conta com criadouros credenciados para a venda legal de maritacas.

Durante a condução dos pássaros para o IEF, a equipe do 4º Pelotão ainda encontrou um homem que carregava um coleiro, ave que não estava na relação do cadastro dele. O suspeito foi detido, e o animal encaminhado para o IEF.

PUBLICIDADE

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.