Mais 14 macacos são achados mortos em JF desde a última terça

Número de animais notificados pela Secretaria de Saúde como suspeitos para febre amarela desde o início deste ano chega a 25


Por Rafaela Carvalho

19/01/2018 às 17h56- Atualizada 19/01/2018 às 21h13

Segundo boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde nesta sexta-feira (19), mais 14 macacos mortos foram encontrados em Juiz de Fora desde a última terça-feira (16). A média é de mais de três animais por dia. Eles foram achados em diferentes regiões, nos bairros Igrejinha, Vitorino Braga, Eldorado, Teixeiras, Bela Aurora e Vale do Ipê. Outros três primatas estavam no Bairro Paineiras e mais dois no Bairro São Pedro. No distrito de Rosário de Minas foram encontrados dois animais mortos. Um outro também foi encontrado no quilômetro 125 da BR-267.

LEIA MAIS: Morre segundo paciente com suspeita de febre amarela em Juiz de Fora

PUBLICIDADE

Ainda conforme a secretaria, dos 14 animais, 11 foram enviados para investigação da febre amarela. Os macacos encontrados em Rosário de Minas e no Belo Aurora foram descartados, pois não teria sido possível coletar amostras para os exames. A lista divulgada nesta sexta também considera um bicho encontrado no Caiçaras, na última segunda-feira 15.

Ao todo, o número de primatas mortos achados em Juiz de Fora somente neste ano sobe para 25. Destes casos, dois já foram confirmados como positivos para febre amarela e outros 15 seguem em investigação.

No boletim, a secretaria destacou que, neste sábado (20), as 63 Unidades Básicas de Saúde (UBS), o Espaço Cidadão e os departamentos de saúde do Idoso e da Criança e do Adolescente estarão abertos, das 8h às 17h, para vacinar os juiz-foranos que ainda não se imunizaram. A orientação é para que os usuários cheguem até 15h, para facilitar o fluxo de atendimento.

O conteúdo continua após o anúncio

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.