Duas adolescentes afirmam terem sido estupradas
Duas adolescentes registraram boletins de ocorrência nesta segunda-feira (17) afirmando terem sido estupradas por ocupantes de um carro em Juiz de Fora. Um dos casos aconteceu no Bairro Grama, Zona Nordeste. A vítima, 13, disse à Polícia Militar que seguia de ônibus à noite do Centro para sua casa e, ao desembarcar do coletivo na Avenida Juiz de Fora, observou que estava sendo seguida por um carro de cor escura, aparentando ser um Volkswagen Golf. Já na Rua São Paulo, ela foi abordada por um criminoso que usava touca ninja e estava armado. Mediante ameaças, ele a obrigou a entrar no veículo e determinou que ficasse quieta, com a cabeça abaixada. O homem circulou com a vítima por cerca de 15 minutos e parou em uma estrada vicinal, onde consumou o estupro.
Em seguida, o bandido exigiu que a jovem vestisse as roupas que ele portava, como um short jeans e um chinelo rosa que foram apreendidos. A vítima disse aos militares que o estuprador era branco e tinha as mãos enrugadas. Ele deixou a adolescente na praça do Grama e ainda afirmou conhecer a mãe dela, inclusive disse o nome e o local de trabalho da mulher. A vítima foi medicada no Hospital de Pronto Socorro (HPS), e nenhum suspeito foi encontrado.
Também na segunda, outra adolescente,16, procurou a polícia afirmando ter sido estuprada dentro de um carro após ser abordada no Centro. Depois de comparecer à 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil, em Santa Terezinha, acompanhada do próprio pai, 43, ela registrou boletim de ocorrência na 30ª Companhia da PM. No documento, a jovem relata que o crime aconteceu no final da manhã de domingo, quando ela estava em um ponto de ônibus na Avenida Francisco Bernardino.
A adolescente contou que foi convidada a entrar em um veículo preto com dois ocupantes, que aparentavam ter entre 25 e 30 anos. Depois de atravessar uma ponte sobre o Rio Paraibuna em direção ao Bairro Vitorino Braga, Zona Sudeste, a dupla estacionou o carro e, mediante ameaças, teria estuprado a jovem. Ao ser liberada, a vítima seguiu para sua casa, na Zona Norte, e afirmou ter procurado a polícia apenas no dia seguinte “por vergonha”. Ela não soube dizer o modelo e nem a placa do automóvel. A adolescente foi conduzida ao HPS, onde passou por exames e foi liberada. Os casos serão investigados.