Viaturas da PM são apedrejadas no Vila Esperança I


Por Tribuna

18/04/2016 às 11h58- Atualizada 18/04/2016 às 15h05

Atualizada às 15h05

Duas viaturas da Polícia Militar foram apedrejadas na manhã de ontem, no Bairro Vila Esperança I, Zona Norte de Juiz de Fora. O episódio ocorreu quando policiais militares tentavam abordar um homem, 24 anos, suspeito de praticar roubos a pedestres na Avenida Pedro Timponi, em Nova Benfica, com uso de bicicleta. A PM revidou a agressão de populares disparando tiros de borracha. Em menos de uma semana, essa foi a segunda ocorrência de violência na Vila Esperança em que militares respondem ameaças ou agressões com tiros não letais. No dia 14, policiais dispararam contra um adolescente, 17, que teria sacado uma arma e ameaçado atirar contra uma equipe durante perseguição. Na detenção dele, moradores também teriam atacado a polícia, arremessando pedras.

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Desta vez, o suspeito perseguido teria tentado se esconder em um bar na Vila Esperança. Com a aproximação da polícia, ele fugiu a pé para a Rua Paraíso, mas foi perseguido e alcançado, tendo resistido à prisão. Conforme a PM, depois de ser algemado, ele mesmo teria inflamado a população a jogar pedras contra as viaturas, além de se debater, gritar e desferir chutes para não entrar na viatura.

Diante da situação, várias pessoas arremessaram os objetos na direção das equipes. Um carro particular também foi danificado. A PM identificou uma mulher, 42, como sendo suspeita desta e também de outras ocorrências de apedrejamento de viaturas naquela região. No entanto, os militares não conseguiram detê-la.

Duas das três unidades empenhadas na ocorrência tiveram os para-brisas quebrados. O suspeito detido, que ainda teria chutado a perna de um policial, recebeu voz de prisão em flagrante. Ele foi levado para a 1ª Delegacia Regional, em Santa Terezinha. Os outros agressores conseguiram escapar.

A PM avaliou ter sido necessário o disparo de munições de borracha para cessar a violência e sair do local com o preso. A polícia acrescentou que a região já é conhecida por recorrentes atos de resistência da população diante de ações policiais, inclusive com tentativas de agressão a militares.

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