Piquenique conscientiza sobre doação de medula óssea
Para celebrar o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, a família do menino Paulinho, símbolo de uma campanha de doação de medula óssea, promoveu um piquenique solidário na tarde deste sábado (17), no campus da UFJF. O encontro reuniu cerca de 50 pessoas e distribuiu milhares de panfletos explicando a importância da doação e como se tornar um doador. “Vimos como uma nova oportunidade de divulgar a importância das pessoas se cadastrarem como doadores. Decidimos por fazer o piquenique na UFJF por ser um local público, em que circulam muitas pessoas. Além disso, foi uma oportunidade das pessoas que nos ajudaram com o Paulinho nos conhecer”, conta Paula Chagas, mãe do garoto.
Durante a confraternização, pipoca e lanches foram distribuídos para as crianças que estavam no campus. A família também aproveitou o encontro para arrecadar alimentos não perecíveis, que serão doados para a Fundação Ricardo Moysés Júnior. “Foi uma confraternização para a conscientização. Foi bem legal.”
Como ser um doador
Para ser doador de medula óssea, o candidato deve ter entre 18 e 54 anos, boa saúde e não apresentar doenças infecciosas. Para integrar o banco, a pessoa precisa ir até o Hemominas portando documento de identidade com foto e preencher os formulários de identificação e de consentimento. Após, será colhida uma amostra de sangue de 5ml para testes e para fazer o exame HLA (Antígenos Leucocitários Humanos) que irá determinar as características genéticas necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente. O tipo de HLA será cadastrado no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), vinculado ao Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Constantemente, há um cruzamento de dados entre o resultado de HLA do doador e o do paciente. Em caso de compatibilidade, o doador é convocado para exames complementares e para realizar a doação propriamente dita.