Motoristas desrespeitam vagas no Bairro São Pedro


Por Tribuna

17/06/2015 às 04h00- Atualizada 17/06/2015 às 09h36

Irregularidade é verificada com frequência na Avenida Presidente Costa e Silva

Irregularidade é verificada com frequência na Avenida Presidente Costa e Silva

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Vagas de estacionamento de curta duração estão sendo desrespeitadas diariamente por motoristas na Avenida Presidente Costa e Silva, no Bairro São Pedro, Cidade Alta. Segundo um comerciante, que prefere não se identificar, os carros têm passado horas e até o dia inteiro em trechos onde é permitido parar por apenas dez minutos com o pisca-alerta ligado. A Tribuna esteve no local na última semana e constatou as irregularidades. Durante meia hora em que a equipe ficou em um ponto, na altura do número 1.630, pelo menos três veículos ficaram estacionados onde há esta sinalização.

Conforme o lojista, a falta de desrespeito dos condutores acaba prejudicando o comércio da região, já que a rotatividade de clientes é afetada. “Tem gente que deixa o carro o dia inteiro aqui, e o cliente acaba não conseguindo estacionar. Atrapalha muito. Se houvesse respeito, todo mundo poderia usar. Ficamos à mercê das pessoas que não têm educação”, reclama. Ainda segundo ele, os próprios comerciantes infringem a lei, deixando seus carros estacionados durante horas. A situação foi, inclusive, flagrada pela Tribuna na semana passada, durante a tarde. Além disso, foram vistos carros em locais onde é proibido parar e estacionar, e até parados em pontos de ônibus. Outra reclamação do comerciante refere-se à falta de fiscalização. “A gente liga pra Settra, e eles informam que não têm efetivo para vir ao local.”

Fiscalização

O chefe do setor de Fiscalização da Settra, Paulo Peron Júnior, reforça que o tempo de dez minutos favorece a utilização das vagas para o comércio da região. “Existe uma regulamentação para democratizar o uso da via e do espaço público, mas é necessária fiscalização para que as pessoas cumpram o que é exigido. Se houvesse respeito pela legislação, isso não seria necessário.” Segundo ele, o problema é que existe uma grande demanda na cidade, o que acaba esbarrando na capacidade de atendimento dos fiscais. “É difícil, não temos pessoal para atender tudo de imediato. Existem situações que são prioridades, e precisamos tratar com mais urgência. Mas, no geral, conseguimos atender aos chamamentos realizados através da nossa central de operações”, explica.

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Peron alerta que, ao se constatar uma irregularidade, deve-se acionar a Settra. “Quando a fiscalização chegar, o condutor será penalizado. É importante que se denuncie a situação e respeite o Código de Trânsito. As pessoas não podem exigir fiscalização enquanto infringem a lei, cada um precisa fazer sua parte”, orienta.

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