LIRAa diminui, mas JF continua em estado de alerta
Índice de 3,74% é mais baixo que o apontado em janeiro deste ano, mas mantém a cidade em estado de atenção sobre a infestação do Aedes aegypti
A Secretaria de Saúde divulgou, nesta terça-feira (17), o segundo Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) deste ano. O resultado, de 3,74%, é pouco menor que o índice de 3,9% apurado na cidade em janeiro deste ano, e aponta estado de alerta sobre o risco de dengue em Juiz de Fora. Apesar de apontar melhora, o índice ainda está próximo dos 4%, parâmetro que passa a definir risco de dengue.
Ainda segundo a secretaria, o maior número de focos do Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, continua dentro das residências e estabelecimentos comerciais. A pasta não divulgou, no entanto, quantos imóveis foram vistoriados ou as regiões onde foram constatados os maiores índices de infestação.
Em março do ano passado, a cidade foi classificada com risco de surto de dengue com índice de 4,8%. Em comparação, o resultado é melhor neste ano. A secretaria classificou o índice como baixo, em comparação com os anos epidêmicos de 2013 e 2016, reforçando que é preciso manter a atenção e as ações contra o mosquito, já que os ovos do Aedes continuam viáveis e podem eclodir até um ano após serem produzidos.
Notificações
Ao todo, conforme dados da pasta, já são 85 notificações suspeitas de dengue na cidade, com 23 casos confirmados. Outras 18 notificações possíveis de chikungunya foram registradas, com três confirmações. Um caso de zika também foi confirmado, entre seis notificações.