Fiéis celebram Dia de Santa Edwiges


Por Juliana Netto

16/10/2015 às 12h16- Atualizada 16/10/2015 às 17h52

Fiéis faziam orações em frente à imagem da santa, considerada padroeira dos endividados (Foto: Olavo Prazeres)

Centenas de fiéis participam nesta sexta-feira (16) da comemoração ao Dia de Santa Edwiges, considerada a padroeira dos endividados. As celebrações estão sendo realizadas desde às 5h, na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, no Bairro Bairu, Zona Leste de Juiz de Fora. As missas prosseguem de duas em duas horas, em horários ímpares.

De acordo com o sacerdote da paróquia, Padre Tarcízio Monay, cerca de 800 devotos participaram da missa das 7h, horário em que muitos ainda não haviam iniciado o turno de trabalho. Conforme ele, houve um aumento no número de fiéis visitando a paróquia em relação aos últimos anos. Fatores como a crise econômica vivida no país, que culmina em questões como endividamento e desemprego, são apontados por ele como motivos pela grande procura. “Há testemunhos de pessoas que buscaram Santa Edwiges e conseguiram equilibrar a vida financeira”, afirma o pároco.

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A ligação da Paróquia com a santa começou há cerca de 40 anos, quando a devoção de uma moradora estimulou a comunidade a prestar homenagem à jovem moradora da Silésia, atual Polônia.

Durante todo o dia, o Santíssimo ficará exposto na Matriz, até 23h, para adoração pessoal. A última celebração do dia acontece às 19h, e será presidida pelo arcebispo metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira. Logo após, haverá procissão pelas ruas do bairro. O itinerário sairá da igreja e percorrerá as ruas Doutor Alberto Vieira Lima, Américo Luz, Padre Bonifácio, Ribeiro de Abreu, Professor Teodoro Coelho, Irmão Martinho e Doutor Alberto Vieira Lima.

História

Edwiges nasceu no período Medieval, em 1.174. De família nobre e rica, casou-se aos 12 anos, com Henrique, duque europeu.

Entre as ausências do marido, que saía para lutar nas guerras, a jovem aproveitava para visitar famílias em condições de miséria. Muitas das dívidas de lavradores e presidiários eram assumidas por ela, que também passou a construir pequenos vilarejos, hospitais, escolas e conventos para abrigar viúvas e órfãos. Depois de perder seus dois filhos e o marido, Edwiges retirou-se para o mosteiro e ali viveu até sua morte. Foi proclamada santa pela Igreja Católica em 1267.

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