Trabalhador baleado é transferido para o CTI do HPS


Por Juliana Netto

14/04/2015 às 12h24- Atualizada 14/04/2015 às 16h03

Foi transferido da sala de urgência para o CTI do Hospital de Pronto Socorro (HPS), o funcionário da Paraibuna de Papéis, de 67 anos, baleado no início da noite desta segunda-feira (13) com um tiro no tórax. Mesmo com a transferência, a assessoria de comunicação do hospital diz que o paciente se mantém lúcido e estável. Ele e o colega de trabalho foram rendidos por dois homens que entraram nas instalações da empresa, onde estaria sendo construído um galpão, nas imediações da Avenida Antônio Simão Firjan, no Distrito Industrial, na Zona Norte. Ambos foram levados para uma trilha, local onde Josemar José da Fonseca, de 29 anos, foi executado com três tiros. Após também ser baleado, o sobrevivente se fingiu de morto e conseguiu escapar depois que os bandidos fugiram.

Inicialmente, a Polícia Militar apontou latrocínio (roubo seguido de morte) como possível motivação para o crime. No entanto, uma nova versão, relacionada a um caso de vingança, foi levantada nesta terça-feira (14). Segundo o boletim policial, antes de ser encaminhada ao centro cirúrgico, a vítima teria informado as características dos autores do crime. Ainda segundo ela, os homens teriam dito “tio, infelizmente você também vai ter que morrer”, conduzindo as investigações também para a hipótese de execução.

PUBLICIDADE

Ainda segundo o documento policial, Josemar teria sido testemunha em um julgamento, ocorrido no em  março. Na ocasião, ele e um promotor teriam sido ameaçados pelo réu, um jovem de 25 anos, suspeito de homicídio em 2007. O crime foi registrado na Vila Esperança I, também na Zona Norte.

Segundo um funcionário da empresa, após o recolhimento das ferramentas utilizadas pelas vítimas, somente uma lixadeira não teria sido localizada. O aparelho celular do homem assassinado também não foi encontrado após o crime, mas a PM não soube precisar se ele estaria portando-o durante o expediente.

A Tribuna fez contato com a Paraibuna de Papeis, que ainda não comentou o assunto.

 

O conteúdo continua após o anúncio

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.