Leigos recebem orientações sobre massagem cardíaca e uso do desfibrilador


Por Tribuna

12/11/2014 às 11h26- Atualizada 12/11/2014 às 16h35

campanha-ufjf-olavo-materia
Equipe demostra uso de desfibrilador

Na manhã desta quarta-feira (12), quem circulou pelo Campus da UFJF teve a oportunidade de aprender a realizar massagens cardíacas, a fazer uso de desfibrilador e aferir a pressão arterial. Estudantes e médicos do Serviço de Cardiologia do Hospital Universitário (HU) e da Liga Acadêmica de Cardiologia da Federal abordavam a população para repassar as orientações sobre arritmias, fibrilação atrial (AVC/Derrame) e distribuir material informativo. Cerca de cem alunos da Escola Municipal Tancredo Neves participaram da ação, que integra a campanha ‘Coração na batida certa’, promovida pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC), no Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita comemorado hoje.

Coordenador do setor de cardiologia do HU e da ação em Juiz de Fora, o cardiologista Hélio Brito Júnior explicou que objetivo principal é conscientizar a população sobre a existência e relevância dessas doenças e sobre as formas de prevenção dos fatores de riscos para o desenvolvimento de arritmias cardíacas e da morte súbita.

PUBLICIDADE

Segundo o médico, os males do coração são a causa número um de morte no mundo, no Brasil e em Juiz de Fora. Metade desses óbitos ocorre de forma súbita, por conta das arritmias. “Pela pesquisa que fizemos, o coração é o que mais mata na cidade. É três vezes mais comum do que as mortes por derrame cerebral, três vezes mais frequente que o câncer de pulmão e oito a dez vezes mais frequente que o câncer de mama e a Aids. E a maioria das mortes tem como causa a arritmia cardíaca. Na maior parte dos casos, a arritmia pode ser tratada com medicação, cauterização do foco ou implantação de marca-passo ou pequeno desfibrilador. Por isso a importância de procurar um profissional qualificado em caso de sintomas como palpitações, coração descompassado, desmaios, tonturas fortes, ou ainda dor no peito ou falta de ar ao praticar atividades físicas”, enfatizou o cardiologista.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.