Delegado vai ouvir familiares e testemunhas em caso de menina de 2 anos


Por Sandra Zanella

12/01/2016 às 10h46

A Polícia Civil vai ouvir esta semana familiares da menina de 2 anos que teria sido vítima de tortura e possivelmente de abuso sexual em Matias Barbosa, cidade a cerca de 20 quilômetros de Juiz de Fora. O caso veio à tona no último fim de semana, quando a própria mãe da menina, 21, e o padrasto, 20, foram presos em flagrante suspeitos do crime. De acordo com a assessoria de comunicação do 4º Departamento de Polícia Civil, o delegado de Matias, Luiz Barbosa Puziol, também vai colher o depoimento de testemunhas. A expectativa é de que o inquérito seja concluído em dez dias, a partir da data da prisão em flagrante, ocorrida no domingo. O documento será enviado à Justiça, junto com o laudo do exame de corpo de delito da vítima, que segue internada na Santa Casa.

[Relaciondas_post]

PUBLICIDADE

A Polícia Militar foi acionada por uma avó da criança, após ela verificar, durante visita, que a neta estava amedrontada e com ferimentos na cabeça. Os suspeitos alegaram que as lesões eram decorrentes de uma queda durante o banho e negaram as agressões. A menina passou pela Policlínica de Matias e pelo HPS, onde foram constatadas equimoses no olho esquerdo e na região genital, além de outras lesões pelo corpo. A mulher foi encaminhada à Penitenciária Ariosvaldo Campos Pires, e o homem, ao Ceresp. Eles devem responder pelo crime de tortura, com pena prevista de dois a oito anos de reclusão.

 

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.