Carnaval será de calor e chuvas apenas em áreas isoladas da região
Sistema meteorológico responsável pela instabilidade atmosférica já se afastou, dando lugar a uma massa de ar quente
Os dias de folia, em Juiz de Fora e região, deverão ser de sol, calor e chuvas apenas em áreas isoladas. O sistema meteorológico que atuou em Minas Gerais nos últimos dias, responsável pela instabilidade atmosférica, já se afastou, dando lugar a uma massa de ar quente, ainda em formação. Por este motivo, as precipitações, se ocorrerem, estarão limitadas a eventos esporádicos, as popularmente conhecidas tempestades de verão, que têm como característica virem acompanhadas de fortes rajadas de ventos e trovoadas, principalmente no fim da tarde e no período noturno, com duração limitada a poucas horas. Segundo o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), entre este sábado (10) e terça-feira (13) o município deverá ter céu entre o claro e o parcialmente nublado, com termômetros oscilando de 20 a 31 graus. A possibilidade de chuvas é maior na terça, não apenas na cidade como também em toda a Zona da Mata.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), até o momento, a cidade contabilizou 110,4 milímetros de chuvas, o que representa 50,8% do previsto para todo o mês. O resultado, embora parcial, já fez deste fevereiro o segundo com maior volume acumulado nos últimos seis anos. A exceção está em 2016, que registrou 226,2 milímetros ao longo de 29 dias.
Represas
As últimas chuvas já tiveram reflexos nos mananciais que abastecem o município. A Represa de São Pedro está praticamente cheia, com 97,6% de sua capacidade de preenchimento. Em seguida, aparecem Chapéu D’Uvas, com 80,7%, e João Penido, que tem 46,1%. Esta última, porém, 11 vezes menor que Chapéu D’uvas, ainda não está em situação confortável. Como este período de instabilidade atmosférica, iniciado em outubro, apresenta resultado tímido, a represa ainda não se recuperou como deveria. A fim de comparação, no mesmo dia de fevereiro, em 2017, ela estava 92,5% cheia. Em 2016, 85,8%. O quadro atual só não é pior que o de 2015, auge da crise hídrica, quando ficou 30,7% ocupada por água em fevereiro.