Polícia Federal cumpre mandados em Juiz de Fora por fraude no auxílio emergencial

Suspeitos de receber valores do benefício de forma indevida são investigados; eles teriam criado uma empresa de investimentos com o montante


Por Tribuna

06/12/2022 às 09h31- Atualizada 06/12/2022 às 17h41

A Polícia Federal cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em Juiz de Fora, na manhã desta terça-feira (5), durante investigação sobre fraudes relacionadas ao Auxílio Emergencial, benefício criado pelo Governo federal para auxiliar pessoas de baixa renda no início da pandemia de Covid-19. As investigações apontam que cinco indivíduos teriam recebido, indevidamente, valores do auxílio, tendo, inclusive, criado uma empresa de investimentos. Cerca de R$ 2 milhões em bens foram bloqueados.

De acordo com a Polícia Federal, os suspeitos recebiam os valores em suas contas por meio de boletos bancários e, com os montantes graduados, abriram uma empresa de investimentos com sede em Balneário Camboriú. Caso comprovada a fraude, os investigados irão responder pelo crime de furto qualificado, podendo ter pena de até oito anos de reclusão e ainda uma multa.

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Ainda segundo a Polícia Federal, ações policiais que buscam coibir e apurar este tipo de fraude terão continuidade, por meio da Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial, da qual participam a Caixa Econômica Federal, a Receita Federal, a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU). O objetivo é identificar a ocorrência de fraudes massivas e desarticular a atuação de organizações criminosas. A Polícia Federal destacou que todos os pagamentos indevidamente realizados são objeto de análise das instituições integrantes do grupo.

A Tribuna está tentando contato com a Caixa Econômica Federal, responsável pelo auxílio emergencial, para solicitar um posicionamento.

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