Jovem desaparecida é encontrada morta com tiro na nuca e carbonizada


Por Tribuna

05/09/2016 às 16h02- Atualizada 05/09/2016 às 18h08

Facebook
Erika Policarpo de Barros tinha 20 anos

Atualizada às 18h09

A Polícia Civil de Juiz de Fora localizou, na tarde desta segunda-feira (5), o corpo carbonizado de uma jovem de 20 anos que estava desaparecida há uma semana. O encontro aconteceu durante uma ação da 3ª Delegacia e da Especializada em Homicídios na divisa entre os municípios de Santa Bárbara do Monte Verde e Rio Preto. A vítima, identificada como Erika Policarpo de Barros, apresentava um tiro na nuca e estava amarrada. Ela desapareceu de casa no dia 30 de agosto, e sua família já havia registrado um boletim de ocorrência.

PUBLICIDADE

De acordo com o titular da 3ª Delegacia, Rodolfo Rolli, a localização do corpo da jovem só foi possível após o depoimento de um taxista, que apontou o local onde poderia estar o cadáver. “O taxista contou que foi acionado por um grupo de cinco pessoas, entre homens e mulheres, que pediu uma corrida até o local.  Lá, ele ouviu o barulho do disparo de uma arma de fogo e também viu quando atearam o fogo”, afirmou Rolli, acrescentando que, segundo as investigações, Erika devia drogas para um traficante da região do Monte Castelo, onde ela também morava.

Ordem partiu do Ceresp
Ainda conforme o delegado, a mãe da menina, que já prestou depoimento, teria confirmado que a filha tinha uma dívida de drogas. Sobre se existe alguma participação do taxista no crime, a Polícia Civil ainda está apurando. Já o delegado Felipe Fonseca, que responde interinamente pela Especializada em Homicídios, afirmou que a ordem da morte da jovem saiu de dentro do Ceresp de Juiz de Fora.

 

O conteúdo continua após o anúncio

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.