Após três assaltos, sindicato pede mudança no itinerário de coletivo


Por Tribuna

03/08/2016 às 11h41

Mais um coletivo foi assaltado na Vila Olavo Costa, Zona Sudeste da cidade, na noite de terça-feira (2). Este é o terceiro caso na comunidade em menos de uma semana, e acontece depois que o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo de Juiz de Fora (Sinttro) se reunir com autoridades para cobrar mais segurança. Diante do quadro no bairro, o Sinttro informou que irá pedir à Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) mudança no itinerário do coletivo. No último episódio, registrado por volta de 23h de ontem, mais uma vez, o alvo foi o carro que fazia a linha 325 (Solidariedade).

Segundo informações da Polícia Militar, o motorista, 43 anos, disse que um suspeito, que aparentava ser adolescente, embarcou no coletivo na Rua da Esperança, próximo à Igreja Católica da Vila. Portando uma arma de fogo, ele anunciou o assalto e roubou R$60. O criminoso fugiu em seguida. A PM foi acionada e deu início ao rastreamento, mas não encontrou o ladrão.

PUBLICIDADE

Os outros dois assaltos à linha 325 foram registrados nas últimas quarta-feira (27) e quinta-feira (28). Os dois casos aconteceram entre 22h e 22h30. Conforme o presidente do Sinttro, Vagner Evangelista, os motoristas e cobradores que trabalham na região estão aterrorizados. “Já enviei ofício para a Settra pedindo a mudança na rota depois de 22h e também vamos comunicar a empresa a situação. Este registro de ontem prova que os casos continuam a acontecer. Vamos continuar cobrando mais segurança para nossa categoria. Uma das coisas que pedimos é mais vigilância da polícia nos pontos finais do ônibus”, finalizou. A Tribuna entrou em contato com a assessoria de comunicação da Settra, que informou que ainda não recebeu o documento.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.