Divulgadas causas da queda de avião


Por Tribuna

01/10/2014 às 20h47- Atualizada 02/10/2014 às 10h54

O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III) divulgou relatório final sobre o acidente com o bimotor da empresa Vilma Alimentos, em 28 de julho de 2012. O avião caiu antes de alcançar a pista do Aeroporto da Serrinha, matando oito pessoas. Conforme o documento, quatro fatores contribuíram para a queda: a condição meteorológica adversa; a coordenação de cabine já que o “gerenciamento dos recursos de cabine disponíveis não foi adequado, acarretando em falhas na comunicação entre os pilotos, que acabou prejudicando a construção do processo decisório”; a indisciplina de voo, pois “a tripulação não informou à Rádio Juiz de Fora a passagem pela MDA (altitude mínima que pode descer, na sigla em inglês) do procedimento e, mesmo sem estabelecer contato visual com a pista, continuou deliberadamente a descida abaixo dessa altitude”; e o julgamento de pilotagem, pois a “tripulação julgou que seria possível continuar descendo após a MDA, mesmo sem estar avistando a pista”.

Na época, a aeronave chocou-se contra o quiosque da Pousada Aconchego de Minas, localizada na Rua Décio Guanabarino. Entre as vítimas da tragédia, estavam o presidente da Vilma Alimentos há 35 anos, Domingos Costa, 58 anos, o filho dele, Gabriel Barreira Costa, de 14, o vice-presidente de marketing e vendas, Cezar Tavares, 55, a gerente de controladoria Lidia Colares de Souza Lima, 31, que estava grávida, a gerente de recursos humanos Adriana Vilela, 47, e o analista de Geomarketing Tiago Felipe Cardoso Bretas, 26. Também morreram o piloto Jair Barbosa, 62, e copiloto Rodrigo Henrique Dias da Silva, 35.

PUBLICIDADE

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.