MEC pede mudança no horário de verão por causa do Enem

O primeiro domingo de provas, 4 de novembro, é o mesmo em que os relógios devem ser adiantados


Por Agência Estado

26/09/2018 às 17h26

O ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, solicitou ao presidente Michel Temer para que adie o início do horário de verão por conta do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O primeiro domingo de provas, 4 de novembro, é o mesmo em que os relógios devem ser adiantados em uma hora, em parte do país. A Presidência da República ainda não respondeu ao pedido.

Um decreto de dezembro do ano passado definiu o início do horário de verão no primeiro domingo de novembro. Antes do decreto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) havia solicitado que a mudança não coincidisse com o segundo turno das eleições deste ano, marcado para 28 de outubro. As datas das provas do Enem foram definidas em edital em março deste ano para os dias 4 e 11 de novembro. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pela prova, ao se dar conta da coincidência das datas, solicitou ao Ministério da Educação (MEC) para que pedir a alteração do início do horário de verão.

PUBLICIDADE

Alterar as datas das provas acarretaria em um aumento de custos e não haveria tempo hábil para remontar a logística, que envolve o aluguel de salas, transporte para escoar as provas e a contratação de pessoas para atuar na aplicação do exame. Eles também temem que alunos possam perder o exame caso ocorra no mesmo dia da mudança dos relógios.

Tópicos: educação

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.