Governo lança aplicativo para carteira de trabalho digital

O ministério também lançou nesta terça a possibilidade de pedir seguro-desemprego pela internet


Por Agência Estado

21/11/2017 às 21h44- Atualizada 21/11/2017 às 21h55

A carteira de trabalho ganhou uma versão digital que poderá substituir a edição impressa em breve. Lançado nesta terça-feira, 21, o aplicativo “Carteira de Trabalho Digital” traz o registro de todos os empregos do trabalhador. O sistema já conta com informações de 37 milhões de trabalhadores e o banco de dados será ampliado nos próximos meses até atingir a totalidade dos empregados.

O aplicativo gratuito dará acesso a todos os contratos de trabalho registrados em carteira, seja o atual ou os antigos. O sistema começou a funcionar com a base de dados da chamada carteira de trabalho informatizada – modelo mais recente do documento, que tem os dados pessoais impressos. Nos próximos meses, o sistema incluirá dados mais antigos e chegará a 70 milhões de pessoas.

PUBLICIDADE

Segundo o Ministério do Trabalho, a ideia é que o aplicativo tenha valor legal e possa ser usado para comprovar emprego ou uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) no crédito imobiliário. Para isso, o sistema precisa ser ampliado, o que está programado para acontecer em 2018.

O ministério também lançou nesta terça a possibilidade de pedir seguro-desemprego pela internet, ampliou o sistema público de busca de empregos e inaugurou uma plataforma de formação profissional com cursos gratuitos pela internet.

Todos os sistemas foram desenvolvidos pela Dataprev, estatal da tecnologia da informação. O presidente da empresa, André Leandro Marques, admitiu discretamente que o governo continua atrasando pagamentos à empresa. “Independentemente das dificuldades do governo ou atrasos no fluxo de caixa do ministério, continua o nosso compromisso de entrega dos serviços. Ou seja, não é nada que impeça a prestação de serviços de forma tempestiva”, disse.

O conteúdo continua após o anúncio

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.