Ingressos vendidos por até US$ 8 mil


Por Tribuna

09/08/2016 às 07h00- Atualizada 09/08/2016 às 12h03

Rio (AE) – Cambistas presos no Rio de Janeiro foram abastecidos por ingressos fornecidos pela “família olímpica” e atuavam para uma empresa com ligações com integrantes do Comitê Olímpico Internacional (COI). No total, cerca de 40 cambistas foram presos em três dias no Rio e grupos repetiram o esquema que já havia sido utilizado na Copa de 2014. Um dos presos pela Polícia Civil do Rio na sexta-feira foi um irlandês acusado de envolvimento com uma quadrilha internacional de cambistas. Kevin James Mallon foi detido em flagrante – ele era um dos diretores da empresa inglesa THG que, em 2014, teve seu CEO, James Sinton, preso por integrar a máfia dos ingressos da Copa.

Durante a ação, os policiais civis apreenderam cerca de 1.000 ingressos que eram comercializados por valores bem acima dos fixados pelo Comitê Rio-2016. Mas vários desses ingressos faziam referências às entidades de membros do COI. Para que cada entrada seja emitida, ela precisa sair com um nome de referência. Muitas delas estavam em nome do Comitê Olímpico da Irlanda, inclusive bilhetes de valores elevados para a cerimônia de abertura. Mallon chegou a vender ingressos para a cerimônia de abertura da Olimpíada por até US$ 8 mil (cerca de R$ 25,4 mil). O diretor da THG Sports está no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.

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