Número de mortos em terremoto na Turquia e Síria passa de 11 mil

Equipes correm contra o tempo para encontrar sobreviventes embaixo dos escombros dos milhares de prédios que colapsaram nos dois lados da fronteira


Por Agência Estado

08/02/2023 às 08h59

O terremoto que abalou a Turquia e a Síria na segunda-feira (6) alcançou a marca de mais letal da década após o número de mortos ultrapassar os 11 mil nesta quarta-feira (8). Equipes de resgate locais, reforçadas pela ajuda da comunidade internacional, correm contra o tempo para encontrar sobreviventes embaixo dos escombros dos milhares de prédios que colapsaram nos dois lados da fronteira – uma missão dificultada pelo rigoroso inverno, enquanto o prazo considerado crítico para encontrar pessoas com vida se esgota.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que já foram confirmadas as mortes de 8.574 pessoas em decorrência do terremoto no país. O anúncio, feito durante uma visita de Erdogan ao epicentro do terremoto, na província de Kahramanmaras, eleva o número total de mortos na catástrofe para mais de 11 mil.

PUBLICIDADE

O restante dos mortos reconhecidos até o momento vem da Síria. O governo oficial confirma que, em áreas que domina, 1.250 pessoas perderam a vida em eventos relacionados ao terremoto. Nas áreas dominadas por forças rebeldes, o grupo voluntário dos Capacetes Brancos afirma que ao menos 1.280 pessoas morreram.

Ao todo, mais de 45 mil pessoas ficaram feridas nos dois países, e 8 mil foram retiradas de escombros apenas na Turquia. O evento extremo é o mais letal desde 2011, quando um terremoto provocou um tsunami no Japão, matando cerca de 20 mil pessoas.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.