Canal Zap 15 07:00:00-05-2012


Por GABRIEL SOBREIRA

15/05/2012 às 07h00

CINDERELA ARREPENDIDA

Rayana Carvalho está redirecionando sua carga dramática. A atriz, que vive a esperta Pilar de Rebelde, acredita que a fase de bom comportamento de sua personagem possa ser algo momentâneo. Não é à toa que, após o término com Binho, Pilar tem se mostrado mais agressiva, indica, referindo-se ao papel de Pedro Cassiano. Ao longo da primeira temporada da novela, Pilar era a principal vilã do folhetim. Armava, separava casais, fazia intriga e muito mais. Porém, com a chegada dos gêmeos misteriosos Lucy e Miguel, interpretados por Ully Lage e Thiago Amaral, Pilar precisou encontrar um outro posto e foi o de amiga que mais lhe pareceu útil. Mas nem todo mundo acredita nesse momento de arrependimento. A reação do público nas ruas não poderia ser diferente. A maioria desconfia. Eles acham que é apenas uma fase, conta.

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O RETORNO

Ainda este mês, Monique Evans estará no ar novamente na RedeTV!. Ela foi contratada para comandar um quadro dentro do Sexo a três, programa apresentado pelo cirurgião plástico Robert Rey. Monique Evans estava distante da emissora desde 2010, quando apresentava o TV Fama.

PREPARATIVOS

A partir de agosto, Paulo Betti começa a gravar Lado a lado, título provisório da próxima novela das 18h da Globo. Por ser uma produção de época, Paulo Betti tem deixado o bigode crescer. Na trama, escrita por João Ximenes Braga e Claudia Lage, o ator interpretará um diretor de teatro. A previsão de estreia é para a partir de setembro.

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FOI BEM

Otávio Augusto, o Diógenes de Avenida Brasil. Fica nítido que o ator está à vontade com o personagem mulherengo e malandro. Neste papel, Otávio mostra carisma e versatilidade cênica.

FOI MAL

O Fantástico desse domingo resolveu criar um debate entre mães para discutir sobre os rígidos métodos de criação de uma mãe chinesa, que estão sendo mostrados em uma série da BBC baseada no livo Grito de guerra da mãe-tigre, de Amy Chua. Só que as mães convidadas – Julia Lemmertz, Malu Mader e Maria Paula – são todas de classe alta e com ambos os pais da classe artística. Pessoas cujos filhos certamente contam com atenção especial por parte das escolas, dos professores, dos colegas e até dos pais dos colegas. Mesmo que essas crianças eventualmente tenham problemas na escola, como pode ocorrer com qualquer criança normal, certamente o amparo extra que encontram devido aos parentes ilustres facilita as soluções e não deixa que nada passe despercebido. Ou seja, as mães escolhidas distorceram e invalidaram o debate educacional do Fantástico. Seria o caso de convidar mães de classes sociais distintas, com filhos que estudem em escolas públicas e particulares e sem pais famosos, para tentar se aproximar da realidade do telespectador comum. Do jeito que foi feito, o debate do Fantástico serviu apenas para matar uma boa pauta.

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