Canal Zap 07 07:00:00-11-2012


Por GABRIEL SOBREIRA

07/11/2012 às 07h00

ENTREGA TOTAL

Com mais de 34 anos de carreira na TV, Edson Celulari acredita que está cada vez mais difícil de se trabalhar no veículo. É cada vez mais detalhes, o elenco normalmente fica menor, vem o HD, e o tempo de disponibilidade do ator aumenta, elenca. Apesar disso, o ator não perde o fôlego quando se depara com um personagem instigante como o seu, o Felipe de Guerra dos Sexos. Na trama de Silvio de Abreu, Felipe é um empresário de sucesso, mas um homem muito atrapalhado. Ele se casou, teve duas filhas, ficou viúvo e agora tenta encontrar uma nova esposa. A dificuldade em se fazer um personagem como esse é ter a loucura adequada, no nível certo, mas de uma forma crível, destaca. Para o ator, é muito importante entrar em cena sabendo que terá de se expor. Ele acredita que não se pode ter pudor ao interpretar um personagem como esse. Fazer uma comédia exige um despudor maior do que o drama. Esse papel exige isso e estou me divertindo à beça em cena, garante, aos risos.

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GENTE NOVA

A partir desta sexta, dia 9, novos atores entrarão em Carrossel, do SBT. A trama de Iris Abravanel ganhará mais um núcleo, o da família Cavalieri. Na história, o prepotente Jorge, vivido por Léo Belmonte, e seus pais, Rosana e Alberto, interpretados por Silvia Menabó e Pedro Osório, são os novos vizinhos da família de Maria Joaquina, de Larissa Manoela. A empatia entre a menina e Jorge é imediata, uma vez que ela vê no garoto alguém do mesmo nível social.

UMA NOVA ÉPOCA

A partir de hoje, um novo tempo se inicia em Lado a lado, da Globo. A trama de João Ximenes Braga e Claudia Lage irá para o ano de 1910, dando um salto de 6 anos. Com essa mudança, Isabel, interpretada por Camila Pitanga, faz carreira como dançarina em Paris e volta rica e famosa. Laura, vivida por Marjorie Estiano, depois de anos reclusa no interior do Rio, retorna à capital sozinha e em busca de emprego. Zé Maria, de Lázaro Ramos, vira herói da Revolta da Chibata e Edgar, de Thiago Fragoso, passou todo o tempo cuidando da filha e com saudades da mulher. Além disso, haverá transformação no figurino, que terá vestidos mais decotados e justos; na cenografia, com a chegada do telefone e da luz elétrica, e na produção de arte, com mais carros circulando pelas ruas cariocas, para evidenciar a nova época.

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FOI BEM

Suburbia, da Globo. O seriado tem bons atores, um texto sem didatismo, imagens belíssimas e uma trilha sonora charmosa.

FOI MAL

O corte da cena de violência sexual da personagem Jéssica, vivida por Carolina Dieckmann, em Salve Jorge, da Globo. Depois de muito falarem sobre o ataque, a não exibição da sequência ficou estranha no ar. A desculpa de que era forte demais não convenceu. A direção permite que atrizes mostrem os seios, mas o trabalho de toda equipe de gravação prefere jogar no lixo.

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