Canal Zap 03 06:00:00-05-2013


Por CAROL BORGES

03/05/2013 às 06h00

SEM VAIDADE

Os figurinos glamurosos e as maquiagens pesadas não fazem mais parte do universo de Rita Guedes. No ar como a recatada Doralice, de Flor do Caribe, a atriz deixou as roupas com decotes e cintura marcada para dar lugar a estampas mais românticas e retas, sem revelar as curvas que já fizeram muito sucesso na tevê em outros papéis. Pela primeira vez interpretando uma personagem sem vaidades, Rita vê diversos pontos positivos em sua nova faceta, como o tempo na caracterização. Antes eu levava duas horas para me maquiar. Agora, só meia hora. Só preciso tirar o brilho. O cabelo é sempre preso e, quando está solto, nunca é provocante, explica. Este é o segundo trabalho da atriz com Walther Negrão – a primeira vez foi em 1992, em Despedida Solteiro”, sua estreia na tevê. O Walther me lançou na tevê. Nunca tínhamos trabalhado juntos de novo. As cenas sempre são lindas, os diálogos muitos bem colocados. Dá vontade de falar exatamente aquilo que ele escreve. De lá para cá, se foram 21 anos, relembra, de forma nostálgica. Dirigida pela primeira vez pelo diretor Jayme Monjardim, Rita confessa que teve inúmeras oportunidades de trabalhar com ele, mas nunca se concretizavam. Sempre quase trabalhávamos juntos. Acho que tinha de ser agora, com uma personagem tão diferente e especial. Ele é ótimo em estúdio. Muito sensível, elogia.

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SEM ESTRESSE

Em sua estreia na faixa das nove, Walcyr Carrasco se mostra tranquilo em assumir o horário após os índices poucos expressivos de Salve Jorge. O autor de Amor à vida não irá cumprir um cronograma fiel ao longo dos capítulos do folhetim e seguirá sua própria intuição durante a trama. ”É uma novela que vai falar de famílias e o amor é a base disso tudo. Eu não planejo a história. Tem de esperar acontecer. O gostoso para mim é inventá-la, e cada história tem o seu formato. O meu processo de criação é intuitivo. Eu não tenho expectativas. A minha questão é emocional e eu quero que as pessoas sintam amor à vida”, aponta.

FOI BEM

Para Larissa Maciel, a Sati de José do Egito. Em um gênero totalmente inédito em seu currículo, a atriz se mostra bastante segura em cena e consegue transmitir a sensualidade da personagem sem vulgarizar.

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FOI MAL

Para a cena em que Lucimar, papel de Dira Paes, bate em Wanda, interpretada por Totia Meirelles, em Salve Jorge. Sem uma boa coreografia, a cena foi totalmente artificial.

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