Por meio de cartas, jovem entra no doloroso mundo dos romances que tiveram um fim

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OLHOS DE LINCE

Cinara Leal é o tipo de profissional que sabe aproveitar as oportunidades. Escalada para a série “Eu que amo tanto”, do ”Fantástico”, a atriz soube – desde o início – que o projeto era a chance ideal para conhecer o trabalho e estreitar laços com a recém-promovida diretora de núcleo Amora Mautner. “O trabalho dela vem crescendo muito dentro da emissora. Tinha muita vontade de conhecer o método da Amora. É uma diretora ótima e que nos deixa muito à vontade para criar e improvisar”, valoriza. A atriz, que dará vida à jovem Gisele, participará do episódio protagonizado por Carolina Dieckmann, uma mulher que foi vítima de abuso sexual na infância. “A Gisele não é rival do papel da Dieckmann, mas ela será a gota da água para a personagem dela cometer loucuras”, despista, em tom de mistério. Para compor o papel, Cinara optou por uma série de leituras e discussões sobre o texto e a temática da produção com o elenco. “O importante foi compreender essa história e as motivações dos personagens. Queríamos mostrar esse sentimento exagerado, mas sem soar falso”, afirma. Além do quadro do “Fantástico”, Cinara também participa das gravações da segunda temporada de “Questão de família”, do GNT, e escreve uma série dramática para um canal fechado.

BOCA DE URNA

Samara Felippo está aproveitando a liberdade de trabalhar por obra. Após emendar projetos na Record e na Globo, com “José do Egito” e a série “O caçador”, respectivamente, a atriz volta à Record na novela “Os dez mandamentos”, primeiro folhetim bíblico da emissora. A produção, que também conta com a direção de Alexandre Avancini, tem estreia prevista para o primeiro semestre de 2015.

EM OUTRAS MÃOS

Anderson di Rizzi tornou-se um dos principais nomes do elenco de Walcyr Carrasco nos últimos anos. O ator está cotado para integrar o casting de “Verdades secretas”, título provisório da próxima novela do autor. Caso sua escalação se confirme, será o quarto trabalho de Anderson com Walcyr. O folhetim irá ocupar a faixa das 23h e será a primeira trama inédita do horário.

RECONHECIDA

Antes de estrear no Brasil, “Alto astral”, nova novela das sete, já tem sua primeira exportação definida. O folhetim de Daniel Ortiz também irá ao ar em Portugual pelo canal SIC. Atualmente, a emissora europeia exibe ”Em família”, ”Império”, ”Lado a lado” e a reprise de ”Senhora do destino”.

DE VOLTA AO INÍCIO

Euclydes Marinho optou por revistar sua própria carreira na série “Felizes para sempre”, uma releitura de ”Quem ama não mata”, exibida em 1982 e escrita pelo próprio autor. Agora, a trama volta ao ar em janeiro durante a programação de verão da Globo. “Em comum, as tramas têm apenas o ponto de partida: cinco casais e um crime passional. ‘Quem ama não mata’ foi muito importante na minha carreira, por isso optei por fazer uma releitura. Esta é uma história atual sobre conflitos de casais, tendo como pano de fundo o que lemos nos jornais”, valoriza. A produção terá dez episódios e conta com gravações em Brasília e São Paulo.

NA BANCADA

Os programas de viagem sempre foram prioridade no Multishow. Por isso mesmo, Bruno de Lucca nunca perdeu espaço no canal a cabo com seu “Vai pra onde?”. Em sua 11ª temporada, a produção turística embarca rumo à Europa em busca das mais diversas dicas de viagem. Em 13 episódios, o apresentador explora particularidades da Suécia, Dinamarca, Bélgica e Holanda, experimentando pratos típicos, vivenciando a rotina dos locais e mostrando as melhores festas. Há mais de sete anos no comando do programa, Bruno fez, recentemente, testes para um novo projeto do SBT aos mesmos moldes do “Vídeo show”, da Globo.

RÁPIDAS

Neste sábado, Lázaro Ramos participa do programa “Estrelas”.

Amanhã, ”A semana do Jô”, do GNT, mostra as melhores entrevistas que foram ao ar durante a semana no ”Programa do Jô”, exibido pela Globo.

O “De frente com Gabi”, do SBT, recebe, neste domingo, a cantora Ludmilla.

FOI BEM

A direção de Mauro Mendonça Filho na série “Dupla identidade”. O diretor foi muito feliz na escolha e condução de seu elenco, além de mostar um trabalho bem diferente e alternativo do que costuma apresentar em suas novelas.

FOI MAL

A falta de repercussão e a trama pouco empolgante de “Geração Brasil”. O folhetim de Filipe Miguez e Izabel de Oliveira chegou ao fim sem falar a que veio e passou praticamente despercebido pelo público.