Destaque TV 19-11-2015
Filme resgata a memória do negro no Brasil e documenta seus movimentos no período de 1977 a 1988 (Divulgação)
ÔRÍ
Ôrí é cabeça no yorubá. Título do documentário de Raquel Gerber, a palavra remete à consciência negra, ao resgatar a relação entre Brasil e África, recuperando as raízes africanas no país por meio de uma linguagem poética de caráter sociológico. Contemplado com o Prêmio Paul Robeson (XI Festival Pan-Africano de Cinema e da Televisão de Ouagadougou) e com o Prêmio Costa Azul (do 5º Festival Internacional de Cinema de Tróia, em Portugal), o filme também revela a representatividade dos quilombos e restaura a imagem de Zumbi de Palmares para uma identificação positiva do homem negro na modernidade. Futura, 22h
12 ANOS DE ESCRAVIDÃO
Em meados dos anos 1800, um homem que vive em Nova York é raptado e vendido como escravo no Sul do país. Solomon Northup vive 12 anos como escravo, nos quais aprende e vive intensamente os desafios e traumas da escravidão. A produção, vencedora de três Oscar, é baseada em um livro de memórias escrito em 1853, que também foi a fonte do telefilme de 1984, “American playhouse: Solomon Northup’s odyssey”, estrelado por Avery Brooks. Telecine Pipoca, 19h25
BRINCANDO NO BAOBÁ
Qual a importância da herança africana na construção da identidade brasileira? Nesta sexta, a atriz e contadora de histórias Suzana Nascimento, natural de Juiz de Fora, encara o desafio de responder à questão pensando nos pequenos. O especial, que conta com a presença do ator Cosme dos Santos representando um griô e do Jongo da Serrinha no comando musical, exibe brincadeiras, cancioneiro tradicional e vídeos para ensinar sobre as tradições africanas. No cenário, uma reprodução de um baobá, árvore nativa do continente africano que chega a alcançar 25 metros de altura e é considerada a árvore nacional de Madagascar e o emblema nacional do Senegal. O canal também exibe, em comemoração ao Dia da Consciência Negra, o show “Música para churrasco”, de Seu Jorge, às 23h, e o documentário “Cem anos sem chibata”, à 1h30. TV Brasil, 16h
