Documentário retrata massacre em jornal satírico de Paris

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Je suis Charlie

Era 7 de janeiro de 2015, quando os irmãos Saïd e Chérif Kouachi entraram na sede do jornal satírico “Charlie Hebdo” e dispararam seus fuzis. Com passagens anteriores pela polícia, suspeitos de terrorismo, os dois assassinaram 12 pessoas e feriram gravemente outros cinco. Dirigido por Daniel e Emmanuel Leconte, o documentário sobre o massacre foi exibido pela primeira vez no Festival de Toronto e conta com entrevistas de arquivo feitas com os cartunistas Cabu, responsável pela caricatura do profeta Maomé que foi usada como justificativa dos terroristas pelo ataque em Paris, e Charb, editor-chefe do folhetim. O filme conta, ainda, com imagens de manifestações de apoio às vítimas pelo mundo, relatos de sobreviventes e comentários que contam a história do jornal. Netflix

A datilógrafa

Rose Pamphyle, de 21 anos, vive com seu pai viúvo e está comprometida com o filho de um mecânico local. A jovem parece destinada a ter a típica vida de dona de casa, mas seus desejos são muito maiores. A comédia romântica francesa que se passa na década de 1950 mostra a saga de uma garota que sai do interior, se torna secretária e sonha em se tornar a datilógrafa mais rápida de seu país. Max Up, 21h

Primo Basílio

São Paulo, 1958. Luisa é uma jovem romântica, frágil e sonhadora, casada com Jorge, engenheiro envolvido na construção da nova capital nacional, Brasília. Quando o marido viaja, ela reencontra seu primo Basílio, paixão da juventude, com quem começa a sair. A vizinhança comenta e a amarga empregada Juliana encontra cartas de amor de Basílio para Luísa e vê nelas sua garantia de uma aposentadoria generosa. Globo, 1h13

Rio + Bossa

Roberto Menescal é a cara e o violão da bossa nova. Frequentador assíduo das famosas reuniões realizadas no apartamento de Nara Leão no Rio de Janeiro, suposto berço do estilo musical que revolucionou a música brasileira, foi da guitarra dele que surgiram os primeiros versos de canções memoráveis como “O barquinho”, “Ah se eu pudesse” e “Rio”, entre outras. No programa que estreia nesta terça, ao lado da cantora Verônica Sabino, ele conversa com alguns dos principais nomes da MPB, como Pedro Luis, Fernanda Takai, Ivan Lins, Marcos Valle, Erasmo Carlos, Zélia Duncan, Leila Pinheiro e Wanda Sá. No primeiro episódio, o convidado é Luiz Carlos Miele, que morreu em outubro de 2015. Em uma de suas últimas entrevistas, Miele relembra suas experiências no Rio de Janeiro e canta “Sábado em Copacabana”. Canal Brasil, 18h