Chery lança Celer, seu primeiro brasileiro
Com o slogan "Chega de carro pelado" e de olho no público jovem, a Chery aposta no Celer – disponível em versões hatch e sedã – para ser o primeiro carro da montadora chinesa a ser produzido no Brasil. Inicialmente importado do país de origem da empresa, o modelo passará a ser produzido no Brasil a partir de abril de 2014, na planta que está sendo construída em Jacareí (SP), com previsão de inauguração no final de 2013.
Assim como os demais carros da Chery, o Celer só sai completo de fábrica, com cerca de 40 itens de série, como ar-condicionado, direção hidráulica, freios ABS e EBD, airbags, rodas de liga leve, retrovisores e puxadores na cor do veículo. O motor é o 1.5 16V Flex, com potência de 108cv, torque de 14kgmf e três mil rotações. Com esta motorização e nível de equipamentos, o Celer já chega com um dos melhores custo/benefícios entre os compactos. A versão hatch sai por R$ 35.990 e a sedã, por R$ 36.990. Outro atrativo é o consumo anunciado pela montadora: 16,8km/l em rodovias e 13,3 km/l em percursos mistos quando abastecido com gasolina.
As dimensões do compacto chamam a atenção, especialmente pelo bom espaço interno. O hatch tem 4.139mm de comprimento, 1.686mm de largura, 1.492mm de altura e 2.527mm entre eixos, além de um porta-malas com capacidade de 380 litros. No sedã as únicas diferenças são no comprimento, que é de 4.269mm e no volume do porta-malas, 450 litros.
Para provar que quer cair de vez no gosto dos brasileiros, a Chery adaptou o Celer para ser trazido para o país. Engenheiros e desenvolvedores da montadora na China realizaram 140 adequações na versão comercializada no Brasil. Entre as principais mudanças estão a inclusão da tecnologia flex – na China o carro é movido apenas a gasolina – adaptação da suspensão à variada topografia brasileira, além de adaptações estéticas, como mudança nos acabamentos internos.
A expectativa da Chery é vender entre seis e sete mil unidades do Celer este ano, sendo entre 75% e 80% da versão hatch. É uma estimativa otimista, tendo em vista que, em 2011, a empresa comercializou no Brasil 21.800 carros (número dividido entre QQ, Face e Tiggo), caindo para 14.200 em 2012, devido aos incentivos aos carros nacionais, segundo a gerência comercial da empresa.
* A editora viajou a convite da Chery