Toyota SW4 briga por espaço entre os utilitários esportivos no Brasil


Por MÁRCIO MAIO- AUTO PRESS

25/02/2016 às 07h00- Atualizada 25/02/2016 às 08h47

Modelo é opção de SUV médio-grande recheado de conforto e tecnologia, mas sem preço de versão luxo

Modelo é opção de SUV médio-grande recheado de conforto e tecnologia, mas sem preço de versão luxo

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Apesar da crise forte que assola o Brasil no mercado automotivo, dois fatores chamam a atenção por aqui: o sucesso dos utilitários esportivos e a ascensão das marcas de luxo. Jogando nessa direção, a Toyota já tratou de trazer para cá a nova geração do SW4. O modelo não faz frente aos exemplares da Lexus, divisão de luxo da fabricante japonesa, mas seu preço o posiciona entre uma boa opção para quem quer um SUV médio-grande recheado de conforto e tecnologia, mas sem ter que gastar tanto quanto quem opta por um modelo de luxo. E a aposta nas vendas é boa: a expectativa é de uma média entre 650 e 750 exemplares mensais ao longo de 12 meses fechados de comercialização.

Durante alguns anos, o SW4 chegou a levar a inscrição “Hilux” na carroceria. Mas o abandono do nome, realizado na linha 2011, parece só ter surtido um efeito maior agora, com a quarta geração. O SUV baseado na picape adota uma identidade visual própria. Assim como o modelo com caçamba, o design ganhou traços de elegância e sofisticação. Em relação à geração anterior, a SW4 2016 é 9cm mais longa, 1,5cm mais larga e 1,5cm mais baixa, totalizando 4,79m de comprimento, 1,85m de largura e 1,83m de altura. Já o entre-eixos é 0,5cm menor, em 2,74m.

Na frente, a grade cromada ganha barras laterais protuberantes num formato de “V” e se alinha aos faróis de led. O para-choque está mais robusto. Na lateral, a cintura do carro é enfatizada por um friso cromado até as partes inferiores da porta e, na traseira, as lanternas de leds traçam uma linha cromada ao longo da tampa do porta-malas. Luzes de neblina e sensores de estacionamento foram incorporados ao para-choque. Por dentro, o acabamento mistura detalhes metálicos e padrão madeira e há dois porta-luvas, um deles refrigerado.

A lista de itens de série é farta. Há volante multifuncional e sistema de entretenimento com tela touch de 7 polegadas que exibe imagens do GPS, TV digital e DVD, além de aceitar MP3 e tecnologia Bluetooth. O painel de informações tem display multifuncional colorido de 4.2 polegadas, emoldurado por duas colunas azuis, e indica o consumo de combustível, velocidade máxima, autonomia de condução, informações do áudio, navegação, temperatura exterior e até uma avaliação do modo de condução, priorizando uma direção mais econômica.

No Brasil, a SW4 é oferecida apenas na versão SRX, com transmissão automática e capacidade para cinco ou sete passageiros. Mas há duas opções de motores: um turbodiesel de 2.8 litros com 177cv de potência e 45,9kgfm de torque – o mesmo utilizado na picape Hilux – e outro a gasolina, um V6 de 4.0 litros, 238cv e 38,3 kgfm. Mas esta última motorização aparece apenas na carroceria com sete lugares. O câmbio automático de seis velocidades acompanha borboletas atrás do volante para trocas manuais de marcha.

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A capacidade off-road do SUV médio-grande foi aperfeiçoada e conta com um novo interruptor eletrônico para selecionar a tração 4×4. Além disso, o novo chassi, segundo a marca, garante rigidez 20% superior. A carroceria ganhou aço de alta resistência e 66 pontos de solda a mais que a geração anterior. Outra novidade está na suspensão traseira, com braço de controle inferior posicionado 20mm mais para baixo. Em relação às tecnologias de direção e segurança, a SW4 conta com assistente de subida e descida, controle de tração ativo, sistema de bloqueio de diferencial traseiro, freios a disco ventilados nas quatro rodas, controle de estabilidade, assistente de reboque e sete airbags. Os preços do novo Toyota SW4 variam entre os R$ 205 mil da configuração com motor a gasolina e os R$ 225 mil cobrados pela variante de sete lugares e propulsor diesel. A intermediária – que só se difere da mais cara por ter apenas cinco lugares – sai a R$ 220 mil. Com esses valores, a marca japonesa espera dividir suas vendas entre 95% movidas com diesel e apenas 5% a gasolina.

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