Uma pitada de design
Uma das estratégias do grupo PSA para alavancar as vendas após a crise na indústria automotiva foi renovar as identidades visuais de seus modelos. No caso da Citroën, marca do grupo juntamente com Peugeot e DS, esse raciocínio se traduz em linhas criativas e configurações práticas e diversificadas. Embalada nessa ideia, a marca francesa traz a terceira geração do hatch C3, que chega com visual futurista e com diversos traços inspirados no C4 Cactus.
As opções de combinações de cores do novo Citroën C3 são bastante diversificadas. O hatch está disponível com até 36 pacotes de personalização, que incluem cores diferentes para o teto, carroceria, interior e rodas. Por dentro, a marca francesa adotou acabamento em tecido e materiais que se assemelham a couro. O cluster recebeu desenho horizontal, o que ajuda a proporcionar uma sensação de harmonia e espaço. A central multimídia é de sete polegadas e possui função de pareamento com iPhone, iPod e iPad (via CarPlay) e outros aparelhos eletrônicos por meio do Bluetooth. Em vez do para-brisa alongado, opcional na segunda geração, o teto passa a ser oferecido também totalmente envidraçado, mas sem opção de abertura. Em geral, o carro não tem o requinte de carros premium, mas há a preocupação em oferecer certo status mesmo num modelo de entrada, o que a Citroën chama de “chic casual”.
Por fora, o novo C3 incorpora um tipo de identidade visual dianteira cada vez mais comum, com leds na parte superior e faróis separados logo abaixo. As rodas de liga leve de 17 polegadas e oito raios são de bom gosto e complementam a aparência futurística do carro. Na traseira, é possível notar a manutenção do estilo do C3 atual, com lanternas que invadem a tampa do porta-malas. As laterais passam a contar com airbumps – acabamentos plásticos também criados para o Cactus – que, além de completarem o design, protegem a lataria de pequenas batidas, comuns em estacionamento.
Para mover hatch, a marca francesa implementou no modelo propulsores da família PureTech a gasolina. Todos com 1.2 litro com potências que variam entre 68, 82 e 110 cv. Há também opções a diesel nas variantes de topo do carro – um com 75 e outro com 100 cv, ambos da família BlueHdi. A transmissão pode ser automática de seis velocidades ou manual de cinco marchas.
Segundo a Citroën, são 3,99m de comprimento, 1,75m de largura e 1,47m de altura. A distância entre-eixos ficou em 2,54m e a capacidade do porta-malas se manteve em 300 litros. Em relação ao atual modelo brasileiro, o novo C3 ficou 5cm mais comprido, ganhou 8cm no entre-eixos, 4cm na largura e perdeu 5cm na altura.
Algumas funções de dirigibilidade também completam a nova geração do Citroën C3. O compacto terá tecnologias de assistência ao motorista, que até então só aparecem em modelos de segmentos superiores. Entre elas estão o controle de saída em ladeiras, monitoramento de ponto cego e alerta de mudança de faixa. Uma função interessante é a ConnectedCam. Trata-se de um sistema instalado no retrovisor interno que, em caso de acidente, pode recuperar a gravação dos 30 segundos anteriores e gravar os 60 segundos posteriores ao sinistro, por meio das câmeras que equipam o veículo. Essa mesma câmera pode tirar fotos de viagem e fazer vídeos curtos para postar nas redes sociais. O equipamento filma em alta definição e possui 16 Gb de memória interna. Além disso, o hatch também tem chave presencial para acesso e ignição do motor, GPS com informações de trânsito em tempo real, sensor de fadiga, câmara de ré e assistente de emergência – que ativa os serviços de atendimento automaticamente em caso de acidente.
Colaboração de Victor Alves/Auto Press.