Estudo mostra que abrir as janelas do carro pode reduzir risco de contrair o coronavírus
Pesquisa feita por universidade norte-americana revela que a corrente de ar formada protege contra a Covid-19
Desde o início da pandemia da Covid-19, o medo de se infectar pelo coronavírus tem feito muitas pessoas fugirem do transporte coletivo, seja ele público ou privado. Assim, mesmo os serviços de transporte, como a Uber, tiveram uma considerável queda de usuários em 2020.
Entretanto, no caso dos carros, parece haver uma forma de minimizar os riscos de contágio pelo coronavírus. É o que mostra o estudo promovido pela Brown University, dos Estados Unidos. Uma pesquisa do centro acadêmico analisou como o ar que respiramos se move dentro dos carros.
Mantenha as janelas abertas
Em linhas gerais, esta é a conclusão do estudo da Brown University. Os cientistas Varghese Mathai, Asimanshu Das, Jeffrey Bailey e Kenneth Breuer analisaram como os fluxos de ar mudam com as janelas abertas. A análise se baseou em complexas simulações de dinâmica fluida computacional.
Abrir as janelas opostas aos ocupantes pode criar um fluxo de ar que reduz drasticamente os aerossóis que emitimos – e que pairam na cabine. O estudo lembra que, mesmo que os ocupantes usem máscaras, há sempre o risco de parte desses aerossóis ficarem no ar.
Além disso, a pesquisa da Brown University também descobriu que abrir as janelas até a metade pode ser muito útil contra o coronavírus. Bem como abrir uma fresta já basta para gerar fluxo de ar dentro do veículo e afastar, assim, o vírus da Covid-19.
Estudo se baseou no Toyota Prius
Apesar de reveladora, a análise feita pelos cientistas da Brown University talvez não se aplique a todos os tipos de carros. Isso porque a pesquisa usou como base o híbrido Toyota Prius. E, dessa forma, todo o estudo foi feito em cima de um tipo de carroceria específico.
De toda forma, a pesquisa da universidade norte-americana não deixa dúvida sobre a importância de manter as janelas abertas, sobretudo se estiver em um veículo compartilhado. Por fim, o estudo reforça a necessidade de se manter os cuidados de higiene contra o coronavírus