Pitada de adrenalina


Por Fabio Perrotta Auto Press

15/12/2016 às 07h00- Atualizada 15/12/2016 às 08h03

FOTOS: JORGE RODRIGUES JORGE/CARTA Z NOTÍCIAS

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Versões esportivas de hatches compactos sempre fizeram sucesso. Nos últimos anos, no entanto, as fabricantes caprichavam no visual agressivo e deixavam de lado a parte dinâmica dos veículos. Ao ser lançado no Brasil em 2013, o Peugeot 208 trazia uma posição de dirigir esportiva, com volante de raio reduzido e boa ergonomia. Faltava, porém, um toque de esportividade no desempenho. O anúncio da linha 2017 do hatch compacto da Peugeot trouxe o que faltava. A versão GT, inspirada na GTi, vendida na Europa, é equipada com um motor flex de imponentes 173 cv. E incorporou leves mudanças estéticas para aumentar o apelo visual do modelo.

O principal dos atributos do “hot hatch” francês fica debaixo do capô. O motor é o conhecido 1.6 THP, importado da França já convertido para beber tanto etanol quanto gasolina, acoplado a um câmbio manual de seis velocidades. Segundo a Peugeot, o trem de força oferece ao compacto uma aceleração de zero a 100 km/h em apenas 7,6 segundos e velocidade máxima de 220 km/h, com etanol. A suspensão foi recalibrada, tornando-se mais firme, mas manteve a mesma altura das versões sem apelo esportivo do 208. Além do motor mais potente, o 208 GT ganhou aprimoramentos para melhorar sua condução e segurança. A direção recebeu maior precisão e calibração orientada para altas velocidades, e os discos dos freios dianteiros foram reforçados. Os das rodas traseiras também são sólidos. Além disso, o ESP foi calibrado para aumentar o controle em altas velocidades e curvas agressivas.

Por fora, o visual do 208 GT é repleto de detalhes que realçam sua vocação esportiva. As rodas de alumínio diamantadas de 17 polegadas com pneus Michelin Pilot Sport 3 com perfil baixo – 205/45 R17 – chamam atenção logo de cara. O farol tem máscara negra e luz diurna em leds. O retrovisor e o aerofólio são pintados em preto brilhante, a saída de escapamento é cromada e dupla. Para completar, a grade dianteira também tem detalhes vermelhos. Por dentro, a essência esportiva está na costura do revestimento dos bancos e em peças como apoio de braço. O volante de dimensões reduzidas, comum à linha 208, no GT é revestido em couro e possui uma faixa de couro vermelho que faz a vez de linha guia, como em carros de corrida. As pedaleiras são em alumínio, e as maçanetas e acabamento das saídas de ar são em cromo acetinado. A manopla do câmbio é de alumínio escovado.

Por se tratar da versão topo de linha, o 208 GT é bem equipado de fábrica e não oferece opcionais. São seis airbags, ar-condicionado digital de duas zonas, banco do motorista com regulagem de altura, câmera de ré, central multimídia com tela sensível ao toque de sete polegadas, coluna de direção com regulagem de altura e profundidade, computador de bordo, direção elétrica, GPS, controle de cruzeiro, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro e teto solar panorâmico. Seu maior problema é o preço: R$ 81.990. Segundo a Peugeot, a versão GT representa apenas 5% do mix de venda da linha compacta montada na fábrica de Porto Real, no Sul do estado do Rio de Janeiro.

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