Linha 2019 da Spin varia de R$ 64 mil a R$ 83,5 mil


Por Luiz Fernando Lovik

15/07/2018 às 07h00- Atualizada 16/07/2018 às 08h30

A Chevrolet divulgou os preços da linha 2019 de minivan Spin. A versão de entrada parte de R$ 63.990 e a topo de linha custa R$ 83.490. O modelo reestilizado é oferecido em quatro opções de acabamento — LS, LT, LTZ e Activ —, divididas em sete configurações. O monovolume agora exibe linhas mais harmônicas na dianteira, que ganhou capô mais alto e novos faróis com acendimento automático e assinatura em led parecida com a dos modelos Onix e Cobalt. A grade frontal está menor e com acabamento cromado escurecido.

Atrás, a placa foi deslocada do para-choque para a tampa, que ganhou um detalhe na parte superior, imitando um pequeno aerofólio. O vidro também é novo, assim como as lanternas horizontais. A versão Activ perdeu o estepe pendurado na traseira e passou a acomodá-lo no assoalho do porta-malas. Por dentro, o painel recebeu um novo acabamento plástico na parte central e o quadro de instrumentos do Tracker, com velocímetro e conta-giros analógicos e a pequena tela digital do computador de bordo. O alerta contra o esquecimento de crianças no banco traseiro foi herdado do Equinox. Sob o capô, nada diferente: segue o motor 1.8 de 8 válvulas com 106 cv de potência e 16,8 kgfm de torque quando abastecida com gasolina. Usando etanol, esses números sobem para 111 cv e 17,7 kgfm, respectivamente.

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Foto: Divulgação

Corte de despesas
A Volkswagen já colocou a linha 2019 de vários modelos nas concessionárias. Com isso, alguns carros, como o Up e Saveiro, tiveram suas gamas de versões enxugadas. No caso do subcompacto, houve o fim da versão de entrada Take — agora, o Up parte de R$ 50.270 na variante Move. As versões Cross e Pepper permanecem no catálogo.

Já em relação à picape Saveiro, a Volkswagen subiu os preços de todas as versões — os aumentos variam de R$ 1.050 a R$ 1.630. Além disso, deixaram de ser oferecidas as versões Trendline com cabine dupla (restou apenas a opção com cabine simples) e Highline. A versão aventureira Cross agora só terá cabine dupla (antes, também era vendida com cabine estendida).

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Retomada de estilo
Após o fim da produção do Série 8 em 1999, a BMW lançou só agora, em junho, a segunda geração do modelo. O cupê começou a ser produzido na fábrica de Dingolfing, na Alemanha, e ficará ao lado do Série 5 e do Série 7 na linha de montagem. Será o primeiro modelo de produção em massa da BMW a ser oferecido com um teto feito de plástico reforçado com fibra de carbono.

Por enquanto, os funcionários da fábrica irão montar somente a versão cupê, mas há expectativa de que a marca prepare o Série 8 Conversível e o Série 8 Gran Coupé. E ainda que todas as versões, no futuro, ganhem uma variante preparada pela divisão BMW M.

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Oficialmente mostrado
A Suzuki, enfim, revelou o novo Jimny por completo. Ele será lançado no Brasil com apresentação marcada para o Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro, e chegará importado, convivendo com a geração antiga – que seguirá em produção em Catalão, em Goiás. Na Europa, o crossover receberá um novo motor 1.5 a gasolina, no lugar do antigo 1.3. Apesar da cilindrada maior, o novo motor é 15% mais leve do que o anterior e mais eficiente. A suspensão traseira foi revisada para permitir um ângulo de entrada e saída de 37 e 49 graus, respectivamente.

O 1.5 de quatro cilindros tem injeção multiponto e gera 102 cv a 6 mil rpm, enquanto o torque máximo de 13,2 kgfm é alcançado a 4 mil rpm. A transmissão será manual de cinco marchas, com relações ajustadas para melhorar o rendimento energético. Também estará disponível com uma transmissão automática de quatro marchas, que agora tem mais eficiência pela redução na fricção. Toda força é despejada para as quatro rodas.

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Prática e econômica
A Honda anunciou a venda da PCX híbrida no Japão no próximo mês de setembro. Apresentada no Salão de Tóquio do ano passado, a scooter é a primeira com motorização híbrida produzida em série no mundo. O trem de força conta com um motor de 125 cc trabalhando em conjunto com um elétrico, para garantir até 55 km/l de consumo com dois ocupantes em velocidades de até 60 km/h.

São dois modos de assistência ao motor. O modo “D” proporciona uma condução confortável com assistência adequada e grande economia de combustível. Já o modo “S” fornece assistência mais forte para um passeio com mais esportividade. Outra novidade incorporada à versão híbrida é o sistema Smart Key e o freio ABS na roda dianteira. A bateria de íons de lítio foi acomodada na parte de trás do compartimento embaixo do banco, enquanto a unidade de controle da bateria e do motor elétrico está instalada no escudo dianteiro. Não há planos da marca para comercializar a moto no Brasil.

Manutenção preventiva
A Nissan vai começar a produção da picape Frontier na fábrica de Córdoba, Argentina, no segundo semestre. O modelo, que atualmente vem do México, terá modificações para o mercado da América do Sul. A fábrica é a mesma onde serão produzidas a Renault Alaskan e a Mercedes-Benz Classe X, que usam a Frontier como base.

Entre as modificações, estão melhorias no acabamento e alterações na carroceria. Além disso, os sistemas de direção, suspensão, estabilidade, aceleração, frenagem e isolamento acústico serão revistos. O motor seguirá sem alterações: o quatro cilindros 2.3 biturbo, diesel, de 190 cv e 45,8 kgfm, com transmissão automática de sete marchas e tração 4X4 reduzida com acionamento por seletor.

A gosto do freguês
A Peugeot está desenvolvendo uma variante elétrica para a versão GTI do compacto 208. Para isso, haverá a adoção da plataforma e-CMP, feita especificamente para a eletrificação. O esportivo será revelado na próxima edição do Salão de Genebra, em março do próximo ano.

De acordo com o presidente da montadora, as opções de motor a combustão serão mantidas. Assim, ficará a cargo do comprador decidir qual deles levar. Não haverá diferenças entre os modelos a combustão e elétricos. Há também a expectativa de que a Peugeot apresente uma versão híbrida do crossover 3008 e, nos próximos dez anos, um esportivo elétrico com mais de 500 cv de potência.

Vem aí
A Hyundai segue com o plano de lançar uma picape média. Segundo Armando Cardoso, especialista de produto da Hyundai para a América Latina, a marca precisa de uma picape para esse mercado. Não há, no entanto, um prazo definido para o lançamento. No Salão do Automóvel de São Paulo, em 2016, a montadora mostrou um conceito de picape baseado no SUV Creta, batizado de Creta STC.

Além da picape, o executivo da marca sul-coreana também garante que a montadora já trabalha em um novo crossover, menor que o Creta. De acordo com Cardoso, o projeto utilizará uma nova plataforma e é conhecido internamente como A-CUV. O modelo deverá ser um carro urbano compacto com estilo de SUV ou crossover e terá lançamento “em breve”.

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Arrependimento oriental
A Nissan assumiu a culpa na falsificação de resultados de testes de emissões de poluentes de modelos produzidos no Japão. Em um comunicado, a companhia disse que “descobriu não conformidades” no processo de inspeção no final em setembro de 2017. De lá para cá tem desenvolvido uma investigação interna sobre esses erros.

No Japão, além de Nissan, Subaru, Suzuki e Mitsubishi também falsificaram dados de inspeção final. No caso da Subaru, o número de veículos envolvidos chega a 395 mil unidades, que passaram por um recall. No caso da Nissan, ao menos 19 modelos vendidos no Japão foram afetados. O número total de unidades não foi divulgado.

Um ou outro
A próxima geração do Volvo XC90 não oferecerá opção de motorização a diesel. A estratégia foi adotada recentemente pelo novo sedã S60 e visa acelerar o processo de adoção de tecnologias eletrificadas em todo o portfólio. De acordo com Hakan Samuelsson, CEO da marca, há a necessidade de priorizar certas escolhas em detrimento a outras.

Já Henrik Green, vice-presidente de P&D da Volvo, informou também que o novo XC90 será montado sobre uma versão atualizada da plataforma SPA2, que tem desenvolvimento voltado especialmente para a eletrificação e a hibridização. O lançamento acontecerá em meados de 2021, com vendas previstas para 2022. Antes disso, a atual geração receberá um leve face-lift.

Novas instalações
A Tesla vai construir uma nova fábrica de automóveis em Xangai, na China. A planta será a primeira da marca fora dos Estados Unidos e vai dobrar o tamanho da produção global da montadora de carros elétricos. O acordo, firmado pelo presidente-executivo da fabricante, Elon Musk, com as autoridades chinesas, foi anunciado ao mesmo tempo em que os foram elevados os preços dos veículos Tesla exportados dos Estados Unidos para a China — por conta das novas tarifas impostas pelo governo chinês. Na verdade, trata-se de uma retaliação às taxas mais pesadas estabelecidas pelo presidente norte-americano, Donald Trump.

A Tesla planeja produzir os primeiros carros cerca de dois anos após o início da construção da fábrica de Xangai. Segundo a companhia, serão 500 mil veículos por ano após dois ou três anos de produção. O governo de Xangai sugeriu ajuda com custos de capital para a construção da fábrica.

Testes em conjunto
O Campo de Provas das Empresas Randon, de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, firmou uma parceria com a Marcopolo, fabricante de ônibus, também sediada na Serra Gaúcha. Com o acordo, os ônibus da Marcopolo passam a ser testados no Campo de Provas Randon, com avaliações que envolvem testes funcionais, estruturais e de durabilidade, num trabalho conjunto entre as engenharias das duas empresas.

O complexo tecnológico, instalado em Farroupilha, numa área de 870 mil m² licenciada pelo Ibama, conta com 18 pistas a céu aberto, totalizando 15 km. Destes, 4 km são de pista reta e totalmente plana, onde são reproduzidos os mais diferentes tipos de pavimentos e irregularidades, específicas para realização de testes representativos de durabilidade e aceleração.

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