Na trilha ascendente
Chega a ser surpreendente o momento atual do Chevrolet Tracker. O modelo conseguiu aumentar seus emplacamentos em quase o triplo do crescimento do mercado nacional de SUVs em 2016. Enquanto os utilitários esportivos subiram cerca de 7,8% nas vendas, de acordo com dados da Fenabrave, o Tracker ampliou sua comercialização em 22,3%. Passou das 753 unidades do primeiro semestre de 2015 para as 921 registradas no mesmo período deste ano. E 70% dessas vendas são da configuração de topo LTZ, deixando apenas 30% para a versão de entrada LT, criada no ano passado justamente para favorecer ainda mais a boa fase do utilitário esportivo compacto da marca norte-americana.
A lista de equipamentos é extensa, mas sem surpresas. Além dos obrigatórios airbags frontais e freios ABS, estão direção hidráulica, rodas de liga leve de 18 polegadas, volante multifuncional, bancos em couro sintético, câmara de ré com sensor de estacionamento e controle de velocidade de cruzeiro. Isso sem contar com o sistema multimídia My Link, que está presente em toda gama da marca – com exceção do sedã de entrada Classic. O dispositivo traz tela de 7 polegadas sensível ao toque com entradas USB/AUX e Bluetooth. Ele também reproduz fotos, vídeos, músicas e determinados aplicativos de smartphones.
Um ponto a favor do modelo é ter medidas de um compacto. A plataforma GSV – Global Small Vehicle – é a mesma usada no Cobalt, Spin, Onix e Prisma. Com isso, o comprimento do Tracker se torna semelhante ao de um sedã compacto – são 4,28 metros. Já o motor é o 1.8 litro flex que empurra as versões hatch do médio Cruze – sedã ganhou, recentemente, propulsor 1.4 turbo. Ele desenvolve 140 cv a 6.300 rpm e 17,8 kgfm de torque a 3.800 giros quando abastecido com gasolina e 144 cv e 18,9 kgfm com etanol no tanque. Na versão LTZ, o propulsor vem sempre aliado à transmissão automática de seis velocidades.