Volkswagen lidera vendas e ameaça a Chevrolet

Gol teve mais de 6.100 vendas diretas em agosto; Onix, no entanto, seguiu na liderança geral


Por Tribuna

10/09/2020 às 07h00

(AE) – Em agosto, pelo terceiro mês consecutivo, a Volkswagen liderou as vendas de automóveis e comerciais leves novos no Brasil. A principal razão está no bom desempenho da marca no segmento de vendas diretas, modalidade que engloba frotistas (caso de locadoras, por exemplo) e PCD (Pessoas com Deficiência). No mês passado, a marca de origem alemã ficou com 19,66% de participação, à frente de Fiat (18,07%) e Chevrolet (16,59%).

No acumulado do ano, a VW já ameaça a liderança parcial da Chevrolet. Enquanto a marca norte-americana responde por 17,39% das vendas totais de janeiro a agosto, a alemã detém 17,26%. Os dados são da Fenabrave, federação que reúne as associações de concessionárias de veículos do país.

PUBLICIDADE
Onix liderou vendas em agosto e segue no topo da lista no acumulado do ano (Foto: Chevrolet/Divulgação)

Se em julho a surpresa foi a liderança do VW T-Cross, que desbancou o Chevrolet Onix e tornou-se o primeiro SUV a conquistar o topo do ranking de vendas no Brasil, em agosto o destaque ficou com a Strada. A nova geração da picape da Fiat ficou com a segunda posição nas vendas totais. Com 8.690 unidades emplacadas, o carro feito em Betim (MG) ficou atrás apenas do Onix (10.609 unidades), que reconquistou a liderança.

Outra surpresa no ranking de agosto foi o Volkswagen Gol. O veterano ficou na quarta posição, com 7.912 unidades vendidas, 3.485 a mais do que em julho. Mais uma vez, o sucesso do hatch está ligado ao volume de vendas obtido com as vendas diretas (veja outros detalhes sobre esse segmento mais abaixo).

O Hyundai HB20 voltou a ocupar a segunda posição do quadro geral de emplacamentos, enquanto o T-Cross ficou em quinto. Ainda assim, o VW garantiu a posição de SUV mais vendido no mês passado, à frente do Chevrolet Tracker (8º) e dos Jeep Compass (9º) e Renegade, que, aliás, fechou a lista dos dez mais emplacados.

Em agosto, foram vendidos 173.544 automóveis e comerciais leves no mercado brasileiro, resultado 6,42% maior que o de julho. No entanto, em comparação com o mesmo mês do ano passado (230.693 unidades), a queda foi de 24,77%.

Este é o pior resultado do mês desde agosto de 2006, quando foram emplacados 169.989 veículos no Brasil. No acumulado do ano, foram emplacadas 1.099.862 unidades, volume 35,75% inferior ao registrado nos oito primeiros meses do ano passado.

Vendas diretas

Em agosto, o Gol ficou com a primeira posição do ranking no segmento de vendas diretas. Nessa modalidade de negócio o carro é vendido com vários descontos.

O VW teve 6.151 unidades emplacadas e foi seguido pela picape Fiat Strada, com 6.095. Na sequência vêm três SUVs: VW T-Cross (3º, com 4.851 unidades) e os Jeeps Compass (4º, com 4.291) e Renegade (5º, com 4.041 emplacamentos).

Destaque do mês foi a Strada, que ocupou a segunda posição nas vendas totais (Foto: Fiat/Divulgação)

Os mais emplacados em agosto

1º Chevrolet Onix 10.609

2º Fiat Strada 8.690

3º Hyundai HB20 8.489

4º Volkswagen Gol 7.912

5º Volkswagen T-Cross 6.455

6º Fiat Argo 6.040

7º Chevrolet Onix Plus 5.974

8º Chevrolet Tracker 5.899

9º Jeep Compass 5.221

10º Jeep Renegade 5.211

O conteúdo continua após o anúncio

Acumulado janeiro/agosto

1º Chevrolet Onix 80.587

2º Hyundai HB20 49.184

3º Chevrolet Onix Plus 42.634

4º Ford Ka 38.456

5º Fiat Strada 38.102

6º Volkswagen T-Cross 37.260

7º Volkswagen Gol 37.166

8º Fiat Argo 33.522

9º Jeep Renegade 30.655

10º Renault Kwid 30.182

Fonte: Fenabrave

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.