Pequenos detalhes


Por RAFFAELE GROSSO - AUTO PRESS

10/09/2015 às 07h00

Série terá apenas três mil unidades, o que deve representar 20% do share nos próximos meses (Isabel Almeida/Carta Z Notícias/ 08/09/2015)

Série terá apenas três mil unidades, o que deve representar 20% do share nos próximos meses (Isabel Almeida/Carta Z Notícias/ 08/09/2015)

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No Brasil, com certa frequência, alguns automóveis recebem versões “especiais”. Em geral, o principal intuito é testar o poder de venda de uma determinada configuração de um veículo ao fornecer itens exclusivos e diferenciados das demais variantes. Em outros casos é uma estratégia de marketing para fazer com que o modelo volte a aparecer na mídia espontânea – jornais e portais – para ganhar visibilidade. O Chevrolet Cobalt e sua edição limitada Graphite se encaixa nos dois casos.

O “empurrãozinho” tem sentido, pois o sedã já viveu melhores dias no mercado. Caiu de uma média de emplacamentos de quatro mil mensais no ano passado para um pouco mais de dois mil até agosto deste ano. A tática de inserir alguns itens mais requintados tem a ver com o crescimento de vendas de concorrentes diretos mais novos, como Toyota Etios sedã e Nissan Versa. De acordo com a marca, a série Graphite será restrita a três mil unidades – o que, no atual ritmo de vendas, deve representar 20% do share do Cobalt nos próximos sete ou oito meses.

A série é a primeira edição especial do sedã e toma como base a configuração LTZ 1.8. O modelo parte de iniciais R$ 61.150, com transmissão manual de cinco marchas, e chega a R$ 64.990, na opção de câmbio automático de seis velocidades. O motor segue o mesmo 1.8 litros de 108cv de potência e 17,1kgfm de torque. No fim das contas, o Cobalt Graphite é R$ 2.300 mais caro que o LTZ 1.8 quando equipado com câmbio manual e R$ 2.600 quando a caixa de transmissão for automática.

Em troca, o modelo traz alguns refinamentos estéticos. Do lado externo, a grade dianteira tem pintura em preto brilhante com detalhes cromados e os faróis passam a contar com máscara negra e lâmpadas Blue Vision, mais claras e brilhantes. Na lateral, as portas receberam frisos de proteção no tom da carroceria, que tem cinco opções de cores: grafite, branco, bege, prata e preto. As rodas são de 15 polegadas com acabamento diamantado. Na parte de trás, a única novidade fica na tampa do porta-malas, que carrega o nome da versão no canto direito inferior.

Dentro da cabine, a Chevrolet realizou algumas mudanças simples e objetivas, que tornam o visual do carro sóbrio. O acabamento das portas passa a ser em preto, assim como o painel – nas demais configurações é cinza. Os tapetes deixam de ser emborrachados e passam a ser de carpete, as soleiras são cromadas com a inscrição “Graphite”, que também aparece nos bancos de couro sintético com costuras pespontadas. O volante multifuncional passa a ser revestido em couro e logo à sua frente encontra-se o quadro de instrumentos, com o conta-giros analógico e velocímetro digital. Ao centro do painel, está o sistema multimídia MyLink acoplado a uma tela de 7 polegadas sensível ao toque com moldura em preto brilhante. O sistema de entretenimento possui funções de áudio, telefonia e Bluetooth, além de permitir o acesso à internet através de smartphone.

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Outra aposta da Chevrolet para o Cobalt Graphite está na lista de equipamentos de série. O sedã vem de fábrica com ar-condicionado, vidros, travas e retrovisores elétricos, direção hidráulica, sensor de estacionamento, faróis de neblina, freios ABS com EBD, bancos de couro e rodas de liga leve aro 15. O sedã ainda pode ser equipado com câmera de ré e módulo para recepção de TV. No caso da versão com câmbio automático de seis velocidades, o carro passa a contar com controle de cruzeiro.

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