Fiat Mobi ganha câmbio automatizado em sua linha 2018
Desde a concepção do projeto, a Fiat sempre focou na vocação urbana do subcompacto Mobi. Até o seu tamanho diminuto depõe a favor desse aspecto, ideal para se movimentar em grandes cidades e com vagas de estacionamento cada vez mais disputadas. E a linha 2018 do modelo reforçou essa condição com a adoção de um conforto que cada vez mais ganha espaço entre os carros de entrada das marcas: as trocas automáticas de marcha. A novidade, por enquanto, fica restrita à configuração Drive – que passa a ganhar o “sobrenome” GSR sem o pedal de embreagem e é a única a adotar o novo motor 1.0 Firefly da fabricante.
Essa é a primeira vez que a Fiat combina, no Brasil, um motor 1.0 com câmbio automatizado. Assim como no Fiat Uno 1.3, que já tem versões com a transmissão, o câmbio é acionado por cinco botões localizados no console central ou a partir de aletas atrás do volante. Há ainda função Sport, que entrega uma condução mais esportiva.
Além disso, há a função Creeping, que deixa o funcionamento mais similar ao de um câmbio automático e faz o carro se movimentar levemente para frente assim que o pé é retirado do freio em rampas de até 8% de inclinação. Isso ajuda na movimentação em baixa velocidade, como durante o estacionamento, e aumenta a segurança. Um sistema batizado de Auto-up Shift Abort também favorece a segurança, já que identifica uma retomada de velocidade emergencial e estica mais as marchas, mantendo o motor em rotações elevadas e, com isso, mais potência disponível.
O novo motor Firefly 1.0 de três cilindros adota a arquitetura de duas válvulas por cilindro, com geometria do conjunto otimizada. Construído em Betim, região metropolitana de Belo Horizonte, o propulsor foi planejado para priorizar a economia de combustível. Para isso, a Fiat instalou um mecanismo variador de fase, que altera o tempo de abertura e fechamento das válvulas. Ele é controlado eletronicamente e fica instalado na ponta do eixo do comando simples do cabeçote.
A lista de itens de série do Mobi, um ano depois de seu lançamento, não mudou. Exceto pelas novidades adotadas na criação da configuração Drive, o recheio é o mesmo de seu modelo 2017. A de entrada, Easy, tem quadro de instrumentos com iluminação em leds e display digital de 3,5 polegadas, brake light e sinalização de frenagem de emergência, por R$ 33.700 – é direcionada, principalmente, aos frotistas. Já a Like incorpora ar-condicionado, direção hidráulica, computador de bordo, vidros elétricos dianteiros, trava elétrica nas portas e volante com regulagem de altura, a R$ 39.190.
A Way tem barras longitudinais no teto, moldura nas caixas de roda, para-choques exclusivos e suspensão elevada – caracterizando o visual aventureiro – e custa R$ 40.650, O mesmo valor pedido pela Drive, que se diferencia pelo motor de três cilindros – as outras trazem o antigo 1.0 Fire -, grade dianteira com pintura em preto, direção elétrica e sistema de partida a frio. A transmissão automatizada, da Drive GSR, adiciona R$ 4.130 à conta, totalizando R$ 44.780.