Aventura nos Andes


Por Elizangela Amorim

26/01/2016 às 19h14- Atualizada 02/02/2016 às 12h12

 Wilimar e sua mulher, Imaculada, na cidade de Machu Picchu, no Peru
Wilimar e sua mulher, Imaculada, na cidade de Machu Picchu, no Peru

No dia 2 de junho passado, saímos de Juiz de Fora em ônibus da Extreme Viagens, percorrendo cerca de 9.000km por quatro países andinos, além de grande parte do Brasil, regressando a Juiz de Fora no dia 27 do mesmo mês. Entramos na Argentina por Foz do Iguaçu, passando por Resistencia, Salta “la linda”, atingindo a Pré-Cordilheira dos Andes. Em Purmamarca, na província de Jujuy a 4.190m de altitude, pudemos apreciar o maravilhoso Cerro das Sete Colores e em seguida o salar “Las Grandes Salinas”. Pernoitamos na região de Susques, já na Cordilheira dos Andes, onde a temperatura chegou a 10 graus negativos, congelando partes do motor do ônibus, atrasando a viagem. Entramos no Chile por Paso de Jama, chegando a São Pedro do Atacama com vistas dos vulcões Juriques (5.704m) e Licancabur (5.950m). Pernoitamos em Calama e iniciamos a travessia do Deserto de Atacama, o mais árido do mundo, passando por Pozo Al Monte  e chegando a Arica, às margens do Oceano Pacífico. Já no Peru, paramos em Tacna e na bela cidade de Arequipa, chegando a Cusco.

Dali partimos para  o Vale Sagrado dos Incas, parando em Awana Kancha, povoado de cultura inca e indo até Ollantaytambo, com seu sítio arqueológico e costumes indígenas, como criação de porquinhos-da-índia para fazer churrasco. De  Ollantaytambopartimos para Aguas Calientes de trem (70km) e no dia seguinte visitamos as ruínas da cidade perdida dos incas Machu Picchu (m-a-r-a-v-i-l-h-a). Na tarde do mesmo dia, regressamos a Cusco de trem (120km).

PUBLICIDADE

De Cusco fomos para Lima de avião, hospedando-nos no belo bairro de Miraflores. Na capital do Peru, vistamos o Convento de Santo Domingo, onde moraram os dois santos peruanos, Santa Rosa de Lima e San Martin de Porres, o sítio arqueológico Huaca Huallamarca (antigo adoratório pré-inca), a Plaza de Armas, com sua imponente catedral, e o Parque del Amor, às margens do Oceano Pacífico, além da Basílica da Virgem Milagrosa e o Parque 9 de Julho, onde quase uma centena de gatos convive pacificamente com a população e os turistas.

Regressamos a Cusco, percorremos  essa bela cidade de origem incaica (99 % da população), além de visitar os sítios arquelógicos de  Saqswaman, Tambomachay e Q’enco, onde encontramos pedras de até 130 toneladas, levadas pelas incas de uma distância de 35km ao Sul de Cusco. Saindo de Cusco, paramos em Raqchi para visitar as ruínas do templo do Deus Wiracocha. Dali fomos para Puno, às margens do Lago Titicaca, o mais alto lago navegável do mundo, (3.809m de altitude em relação ao nível do mar), com superfície de 8.560km².

Nesse lago visitamos as “Islas de los Uros”,  114 ilhas flutuantes, feitas de barro do lago e de palhas uma planta lacustre chamada “totora”, onde vivem atualmente 2.623 índios. Saímos do Peru via cidade de Desaguadero, dirigindo-nos para La Paz, na Bolívia, que tem  altitude  variando entre 3.200m e 4.000m de altitude (haja chá e folhas de coca para mascar).

A cidade é emoldurada pelo Nevado Inimani, a 6.430m de altitude, e possui uma moderna linha de teleférico que liga o Sul ao Norte,  proporcionando uma bela visão da urbe. Dali fomos para Cochabamba, onde se localiza o Cristo de la Concordia, com 54m de altura (mais alto do que o Cristo Redentor do Rio de Janeiro) e depois para Santa Cruz de la Sierra, maior cidade do país com 2.400.000 habitantes. De Santa Cruz partimos de trem (antigo “Trem da Morte”, que ligava  Santa Cruz a Bauru em São Paulo) até Puerto Quijarro na fronteira com o Brasil, numa viagem com duração de 13 horas. Finalmente, o Brasil.

Passeio de chalana pelo Rio Paraguai em Corumbá, no Pantanal Sulmatogrossense,  passagem por Campo Grande, Bauru-SP e chegada a Juiz de Fora, via sul de Minas, depois de cerca de 9.000km percorridos.

 

WILIMAR    MAXIMIANO   PEREIRA

Policial militar, farmacêutico e advogado.

O conteúdo continua após o anúncio

 

 

 

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.