Os encantos da Colômbia


Por Viviane Andrade Pereira

15/10/2014 às 07h00- Atualizada 02/02/2016 às 12h20

Arquivo Pessoal
Viviane na Praia Sound Bay, na ilha de San Andrés

Escolher a Colômbia como destino de férias seria impensável. O país ainda me lembrava narcotráfico e violência. Graças ao planejamento da minha irmã e a uma Colômbia amigável, tive um passeio inesquecível. Conheci a ilha de San Andrés, Cartagena e Bogotá.
San Andrés é a maior das ilhas que formam o arquipélago de San Andrés, Providencia e Santa Catalina, no Caribe. Possui uma área de 26 quilômetros quadrados com praias de areias brancas, mar translúcido e uma grande variedade de animais marinhos. A ilha tem uma boa rede hoteleira de todos os preços e tipos. O meio de transporte utilizado foi ônibus e táxi, entretanto é muito comum e barato o aluguel de motos ou pequenos carros.
Lugares imperdíveis: a praia Sound Bay e o restaurante El Paraiso. A pedida é saborear uma Aguila ou uma Club Colombia, que são as cervejas tradicionais. Para o almoço, recomendo o arroz com coco e qualquer peixe. Tudo é muito fresco. A única reserva é ao patacones. É uma massa frita feita a partir de banana verde. Os pratos, em geral, possuem esse acompanhamento, mas não gostei.
Outro passeio bacana: La Piscinita e o Hoyo Soplador. La Piscinita é, como o nome diz, uma piscina de águas límpidas e peixinhos fofos. É possível alugar uma máscara e mergulhar despretensiosamente. O Hoyo Soplador é uma fenda natural no meio das pedras que sopra vento e água. O único trabalho do turista é esperar próximo ao buraco por uma onda forte: cabelos, bolsas e roupas são jogados para longe.
Há alguns passeios para ilhas próximas, como a Johnny Cay. É muito bonita, mas extremamente cheia. Não recomendo! Conhecemos também a primeira Igreja Batista da América Latina, que fica no bairro La Loma, com vista privilegiada de toda a ilha.
Em Cartagena, as praias são limpas e despoluídas, mas, diferentes das do mar caribenho, pois a areia é escura. O interessante, nesta cidade, é contrapor a modernidade de seus altos prédios e a cidade histórica murada. Alugue uma charrete, vá a restaurantes, bares, ao Corredor dos Doces.
A última parada foi a estonteante Bogotá. Como toda metrópole, as pessoas são mais distantes, e os cuidados devem ser redobrados. Ficamos no Hotel Ibis. Na mesma rua do hotel, fica o Museu de Botero e as suas lindas gorduchinhas, o Museu da Moeda e a sopa de lentilhas e empanadas do restaurante do museu, o Centro Cultural Gabriel Garcia Marques, praças, pessoas, protestos. Tudo isso embalado por um frio de 14 graus.
No outro dia, Museu do Ouro, compras à tarde e, à noite, passeio na Zona T, no famoso bairro Zona Rosa: shoppings, restaurantes e bares. Era o nosso último dia. Escolhemos um simpático bar, tomamos cerveja e comemos lagostim. Eu e minha irmã ouvindo música, falando de preferências musicais e dividindo experiências. Lou Reed tocando, e eu sendo feliz!

psicanalista

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