Desvendando as belezas do Sudeste Asiático


Por Elizabeth Werneck Fontainha

15/04/2015 às 07h00- Atualizada 10/06/2021 às 15h07

Elizabeth em um dos templos do complexo de Ankor Wat, no Camboja
Elizabeth em um dos templos do complexo de Ankor Wat, no Camboja

Em nossas férias, fizemos uma viagem bastante exótica ao Sudeste Asiático (cinco países em 25 dias). Paramos em Doha, no Qatar, e foi minha primeira experiência em país árabe. No país berço da Al Jazira (canal de televisão caracterizado pela liberdade de expressão no golfo e oposição aos padrões ocidentais), visitamos o Museu de Arte Islâmica, que é imperdível, com muitos artefatos do Irã, Ásia Central, Egito, Síria e Turquia. Deu até vontade de passear por aquelas bandas.

Depois fizemos aquela pausa persa e fomos almoçar no Souq Waqif, que é o mercado de Doha. Lá tinha de tudo, com um colorido inigualável. Muitos produtos e seus vendedores ávidos por uma negociação. Finalmente chegamos a Bangkok, na Tailândia, onde, dentre outros lugares, aproveitamos para visitar o Wat Pho, Templo do Buda reclinado. É a figura do Buda em posição deitada maior da Tailândia, com 43 metros de comprimento. Depois pegamos um voo com destino ao Laos, na linda Luang Prabang. Cidade com ares franceses, mas sem deixar o estilo oriental de lado.
Na sequência, chegamos à Capital do Vietnã, Hanoi e sentimos toda a energia da cidade. É eletrizante, viva e me lembrou a Ásia que a gente vê nos filmes clássicos. No Vietnam também fomos à HaLong Bay. Localizada no litoral do país, é uma baía de grande beleza, onde mais de três mil ilhas de calcário se levantam das águas do mar. Depois, pegamos um trem noturno e seguimos para a turística e pequena Hoi An, que felizmente foi poupada dos bombardeios durante a guerra e mantém um riquíssimo centro histórico.
Despedindo do Vietnã, demos um alô para o Camboja, nas belas e indescritíveis ruínas de Angkor Wat. Acho que qualquer coisa que eu falar do Camboja vai ser pouco e não vou conseguir passar toda a atmosfera misteriosa e bela do que foi um dos maiores impérios da humanidade (Khmer). Os detalhes da decoração impressionam. Depois de 15 dias voltamos para a Tailândia para passar uma semana em seu belo litoral. As praias tailandesas foram um bálsamo na nossa linda, mas cansativa viagem. Águas cristalinas e quentinhas, com lindos paredões rochosos, Railay Beach, em Krabi, deixa até aqueles que não gostam muito de praia não querendo mais sair de lá.
Quando eu estava pesquisando, vi que Railay não era tão conhecida de nós brasileiros como Maya Bay (onde foi gravado o filme “A praia”). Refletindo sobre isso percebe-se que em Maya Bay você pode passar o dia por lá, mas não pode dormir, além de ser sempre lotada de turistas e barcos. Já em Railay, você pode, simplesmente, acordar todo dia no paraíso.
Assistente Social do Tribunal de Justiça de São Paulo

PUBLICIDADE

Blog: Elizabeth Werneck

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.