Estranhou sem surpresa

Por Paulo César Magella

30/04/2015 às 07h00 - Atualizada 29/04/2015 às 21h48

Lideranças do PMDB viram sem surpresa a nota do PT na qual ele anuncia a intenção de lançar candidatura própria, pois trata-se de um direito de qualquer legenda mesmo quando há entendimentos nas instâncias federal e estadual, mas estranhou o tom, que não precisa ser explicitado em termos tão duros, pois é o PT que mais precisa do PMDB, na Assembleia e no Congresso. O que chamou a atenção, porém, foi o que se considerou açodamento, por faltar mais de um ano e meio para o pleito. “De nossa parte, estamos sempre abertos ao diálogo”, observou um dirigente peemedebista.

Alvo certo
A despeito da dureza da nota petista na questão municipal, com críticas enfáticas ao prefeito Bruno Siqueira, alguns observadores viram no documento um recado mais voltado para o público interno do que para os adversários. É uma forma de unificar o discurso e interromper tendência dos que apostam em entendimentos distantes do viés ideológico. O partido não está fechando portas. Está apenas dizendo que – mesmo com o desgaste nacional – pretende ser protagonista em Juiz de Fora.

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