PMDB de Minas tem três correntes disputando seu comando

Por Paulo Cesar Magella

28/07/2017 às 07h00 - Atualizada 27/07/2017 às 21h28

Impasses internos

A direção estadual do PMDB, a despeito de recente reunião na casa do ex-governador Newton Cardoso, para um ajuste na cadeia de comando, continua sendo uma questão em aberto. O deputado Newton Cardoso Júnior não gostou da ideia da direção nacional de prorrogar, por mais um ano, o mandato dos atuais diretórios, pois tem planos de suceder Toninho Andrade já em outubro, quando, em princípio, deveriam ocorrer as convenções. O presidente da Assembleia, Adalclever Lopes, gosta da prorrogação, pois continuaria sendo a principal referência do partido, com forte ascendência sobre os deputados. Já Andrade, que pode ter o mandato esticado, mas não tem controle da sigla, prefere uma fórmula mais radical: a dissolução do diretório, pois teria oportunidade de formar um novo grupo sob o qual teria influência.

Dia dos Pais

Apesar de não ter o mesmo apelo que o Dia das Mães, o Dia dos Pais também é motivo de incremento de vendas no comércio. Uma pesquisa elaborada pelo Sindicomércio, fruto de parceria com a Masci Consultoria Jr., indicou que a maioria dos juiz-foranos pretende gastar entre R$ 50 e R$ 100, tendo o vestuário como principal opção de compra de 63,35% dos entrevistados, seguido a distância por cosméticos (9,5%) e sapatos, com 7,24% da preferência. Como nas demais comemorações, o pagamento à vista, em dinheiro, é a primeira opção dos consumidores. Foram feitas 221 entrevistas.

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Como missão

O presidente Michel Temer trata o seu mandato como missão, sobretudo de quem não tem nada a perder, já que não tem prestígio para disputar a reeleição. Por isso, mesmo sabendo do desgaste, aumentou impostos para melhorar o caixa do Governo. A resposta está nos números da pesquisa da Confederação Nacional da Indústria, em parceria com o Ibope. Nunca na série histórica do levantamento um presidente ficou tal mal na fita como agora. O Governo Temer é considerado como ótimo ou bom por apenas 5% dos brasileiros. Outros 70% desaprovam a maneira como o peemedebista governa, enquanto 21% a consideram regular.

Pesquisa incômoda

A divulgação de uma estimativa populacional pelo IBGE, prevista para o início de agosto, está preocupando prefeitos. A Confederação Nacional de Municípios encaminhou ofício ao instituto reivindicando que as prefeituras tenham prazo para eventual contestação dos números, o que não está previsto em razão de mudança na legislação federal. Até 2013, os municípios que não concordavam com os resultados do IBGE podiam solicitar revisão na pesquisa. O número de habitantes é estratégico para as prefeituras, por ser referência para o repasse de recursos do Estado e da União.

Paulo Cesar Magella

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