Eleição municipal com cara de disputa nacional

Por Paulo Cesar Magella

26/08/2020 às 19h00 - Atualizada 26/08/2020 às 15h49

Matéria do jornal O Globo mostra como o presidente Jair Bolsonaro pode participar das eleições de novembro. Deve apoiar candidatos em cidades estratégicas, sobretudo no segundo turno, a fim de não ferir suscetibilidades com aliados do centrão e da própria direita. No segundo turno, com apenas dois candidatos, a margem de erro é menor, mas em algumas regiões já há manifestações. Em Belo Horizonte, o nome predileto é do deputado estadual Bruno Engler, do PRTB, da mesma forma no Rio com proposta de reeleição do prefeito Marcelo Crivella. Em São Paulo, embora seja do PSB, o nome mais cotado é do ex-prefeito Márcio França, por ser um crítico contumaz do governador João Dória, o eventual adversário do presidente em 2022.

Cidades estratégicas para o projeto do Governo

Além das três capitais, há vários municípios estratégicos, com mais de 200 mil eleitores, e é onde pode entrar Juiz de Fora. A cidade teria esse perfil na avaliação do Governo? O município é citado frequentemente pelo presidente, por conta do atentado contra sua vida, que fará dois anos no dia 6 de setembro, e pelo pronto e eficiente atendimento da Santa Casa.

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Apoio de Bolsonaro é disputado por candidatos da direita

É com essa visibilidade que trabalha o presidente licenciado da instituição, Renato Loures, pré-candidato a prefeito pelo Progressistas. Ele estava à frente da Santa Casa quando Bolsonaro foi atendido e chegou a visitá-lo em Brasília. Mas o campo da direita tem outros postulantes. A deputada Sheila Oliveira (PSL) é um deles, com seu nome ocupando os primeiros lugares em todas as pesquisas feitas até agora. As alianças que estão sendo costuradas poderão jogar luzes nas discussões, pois, dependendo dos acordos, alguns pré-candidatos ficarão pelo caminho.

Paulo Cesar Magella

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