MDB de Juiz de Fora vai sugerir a Bruno disputar vaga à ALMG
O MDB de Juiz de Fora já se convenceu de que uma candidatura do ex-prefeito Bruno Siqueira ao Senado enfrentaria sérios problemas de logística tal o pouco tempo que resta para as eleições. O partido ainda sequer decidiu quem serão seus candidatos, o que só deve ocorrer no dia 5 de agosto. Com isso, menos tempo de campanha. Por isso, em reunião extraordinária marcada para o início da noite dessa terça-feira, a sugestão que seria dada a Bruno é para que dispute uma cadeira na Assembleia Legislativa. Como já foi deputado estadual, ele já tem bases na região, o que facilitaria o seu projeto. O que o MDB ainda não disse é como ficaria a candidatura a reeleição do deputado Isauro Calais. O parlamentar, que migrou para o partido há alguns anos, não tem pretensão em desistir. Ao contrário, está em plena movimentação pela cidade e pelo interior.
Falta o oficial
O senador Aécio Neves ainda não oficializou sua posição, mas a cúpula do PSDB já trabalha com a sua candidatura a deputado federal. A confirmação só vai ocorrer no sábado (28), durante a convenção estadual da legenda, em Belo Horizonte. Nas notas de convocação, a única citação é do nome do senador Antonio Anastasia, candidato a governador. Ele também ilustra os cartazes do evento, previsto para acontecer na sede do Minas Tênis Clube, na capital. Por sinal, a poucas quadras do Palácio da Liberdade.
Orçamento 2019
Antes mesmo de encerrar o recesso de meio de ano, a Câmara já tem marcada a primeira audiência pública de agosto. Será no dia 16, quando, atendendo solicitação da Comissão de Finanças e Orçamento, será discutido o projeto de lei oriundo da mensagem do Executivo que dispõe sobre as diretrizes para elaboração e execução do Orçamento do exercício financeiro de 2019. Estão convidados secretários municipais, conselhos municipais e sindicatos como Sinserpu, SINPRO, SENGE, Médicos, Unijuf e SPMs.
Volta dos showmícios
Sem o financiamento empresarial, os partidos tentam de todos os modos uma saída para arrecadar recursos para as campanhas. Uma delas é recorrer à Justiça para questionar a atual legislação. Na segunda-feira (23), segundo o jornal “Estado de S.Paulo”, PSB, PSOL e PT ajuizaram no STF a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5.970 contra regra da legislação eleitoral que trata da realização de eventos de arrecadação de recursos e da proibição de showmícios por candidatos a eleições. “Os partidos pretendem que seja declarada a inconstitucionalidade parcial do dispositivo quando as apresentações forem gratuitas, sem cobrança de cachê, mediante a supressão da expressão ‘ou não’ do texto legislativo.”