Rede social

Por Paulo Cesar Magella

23/09/2014 às 10h00 - Atualizada 23/09/2014 às 11h12

Embora haja controvérsias sobre o impacto das redes sociais nas eleições, seu uso está se disseminando a cada pleito. As primeiras experiências começaram em 2008 e ganharam tom oficial em 2010. Para este ano, o fato central é a criação dos perfis de defesa e ataque, como destacou ontem, em entrevista à Rádio Solar, a doutoranda em comunicação social na UFMG, pesquisadora associada do EME- grupo de pesquisa em mídia e esfera pública, Patrícia Rossini. Os candidatos estão utilizando mais tempo no processo de desconstrução do concorrente do que apresentando suas propostas de Governo.

Polarizado
No entendimento de Patrícia Rossini, esse tipo de estratégia tem resultado relativo. Pode surtir efeito num determinado momento, mas afeta, principalmente, quem já está envolvido na campanha, isto é, polariza quem já está polarizado. Segundo ela, “o eleitor indeciso tende a não gostar desse tipo de campanha”. Mas as redes sociais alcançam, porém, até mesmo quem está disposto a ficar fora das discussões eleitorais, uma vez que produzem o que os analistas chamam de exposição inadvertida. A pessoa é apresentada ao noticiário por meio de terceiros com quem divide contatos, lembrou Patrícia.

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