Mineiros preferem Lula e Anastasia
Pesquisa da CNT em parceria com o Instituto MDA, divulgada nessa quinta-feira, segue a mesma toada dos demais institutos. Para a Presidência da República, o ex-presidente Lula continua bem à frente, com 38,2% das intenções de votos, sendo seguido por Jair Bolsonaro, com 20,2%. Num cenário sem Lula, substituído por Fernando Haddad, a ordem se inverte. Jair Bolsonaro (PSL) aparece com 21,9%, e Haddad (PT) alcança 12,6% da preferência em Minas Gerais. Os mineiros também opinaram na sucessão estadual e mantiveram a tendência das demais pesquisas. O tucano Antonio Anastasia tem 25,1% das intenções de voto, enquanto o petista Fernando Pimentel registra 18,6%. Em terceiro, vem Romeu Zema, do Novo, com 4,3%. Os números dos votos nulos e brancos somam 47,07%. O MDA fez 2.002 entrevistas em 84 municípios distribuídos em todas as regiões de Minas, entre os dias 17 e 20 deste mês. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada sob os números MG-02724/2018 e BR-06132/2018.
Dilma sai na frente
Os eleitores mineiros também foram convidados a opinar sobre a corrida ao Senado Federal. Na pesquisa estimulada, em que os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados, a ex-presidente Dilma Rousseff, do PT, aparece com 23,2%, seguida do jornalista Carlos Viana (PHS), com 7,9%. Depois deles, vêm o Professor Túlio Lopes (PCB), com 6,4%; e Dinis Pinheiro (Solidariedade), Rodrigo Pacheco (DEM) e Bispo Damasceno (PPL), com 5,4% cada um.
Adalclever é o nome
O deputado Adalclever Lopes topou o desafio e será mesmo candidato ao Governo pelo MDB. Depois de uma longa conversa com dirigentes dos partidos que fazem parte da coligação com o MDB – Podemos, PDT, PRB, PROS e PV -, ele se apresentou como a terceira via e garantiu que a capilaridade do partido será o principal trunfo de sua campanha. A chapa, no entanto, ainda não está completa. Adalclever e o grupo devem passar o fim de semana em articulações, pois a meta é anunciar os candidatos a vice e ao Senado já na segunda-feira. Para vice, a preferência é por uma mulher.
Peso da ideologia
A prisão do ex-presidente Lula não mudou em nada o perfil do Partido dos Trabalhadores, no qual a militância é estratégica, ao contrário de outras legendas em que o viés ideológico pouco pesa, valendo mais o próprio candidato. Os números do Datafolha divulgados nessa quinta-feira são emblemáticos. Enquanto o PT chegou a 24% da preferência partidária, isto é, quando os entrevistados foram perguntados sobre qual partido de sua preferência, o segundo lugar ficou bem distante, sendo dividido entre PSDB e MDB, com apenas 4%. PDT, PSB e PSOL foram lembrados por apenas um por cento dos pesquisados. As outras legendas não pontuaram.